A técnica de enfermagem e concursada da Prefeitura de Várzea Grande, identificada pelas iniciais C.S.M.M., registrou um boletim de ocorrência para denunciar que está sofrendo perseguição por parte da enfermeira e Responsável Técnica (RT) do Centro Especializado em Reabilitação (CER), identificada com as iniciais E.A.B.T., e pelo coordenador do Centro de Especialidades Médicas (Postão) e respondendo pelo CER, identificado com as iniciais C.G.O.
Segundo a denunciante, o coordenador foi indicado por vereadores e a RT seria concursada da Prefeitura, atuando como responsável pela área.
A servidora conversou com a reportagem do 
nesta terça-feira (21.01), e relatou que uma série de pessoas estão se passando por Responsável Técnico (RT) da unidade, cargo que não teve ainda nomeação. Segundo a técnica, essas pessoas estão mandando e desmandando na unidade, assim como coagindo os funcionários. "Essas pessoas estão ameaçando os funcionários e dizendo que estamos sendo vigiados e que devemos tomar cuidado", disse ela.
Concursada desde 2013, a servidora pública disse que prestou oito anos de serviço no Pronto-Socorro (PS/VG) e está há quatro anos no CER. Ela externou que se sente revoltada, pois vão remanejá-la para outra unidade para colocar em seu lugar uma pessoa contratada.
"Essa contratada já foi trabalhou no Pronto-Socorro e é cabide de emprego de vereador. Eu vi ela ontem e hoje ela já estava no meu lugar. Eu fui ameaçada. Me disseram que se eu não ficar de 'bico fechado' vão me colocar à disposição. Eu não tenho medo e vou lutar pelos meus direitos", externou a técnica de enfermagem.
Questionada como tem se sentido diante das perseguições, a servidora afirmou que sente constrangida e humilhada, uma vez que a RT E.A. e o coordenador C.G. ficam falando mal dela para outras pessoas.
"Hoje depois de registrar o boletim de ocorrência eu também procurei a Secretaria de Saúde e relatei o meu caso e falei que quero ficar no meu cargo, assim como estou há 4 anos", concluiu a técnica em enfermagem.
Outro lado
A reportagem do entrou em contato com a assessoria da Prefeitura Municipal, que informou por meio de nota que a Secretaria de Sáude não tem conhecimento dessa ocorrência e pede para que haja formalização na própria pasta.
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