Os familiares do menor que supostamente foi vítima de agressões por parte do padrasto Eros Rogério Barros Araújo, 2º sargento da Polícia Militar e servidor na Gerência de Proteção de Dignitários (responsável pela segurança da primeira-dama Virginia Mendes), procuraram a delegacia e registraram uma nova ocorrência envolvendo o nome do servidor.
De acordo com informações obtidas pelo 
, as agressões sofridas pelo menor teriam sido confirmadas, e a mãe teria perdido provisoriamente a guarda do filho. Conforme documento ao qual o teve acesso, o Conselho Tutelar, diante dos fatos, designou uma tia da criança como responsável.
Em nova ocorrência, registrada no dia 28 de agosto, familiares, que preferem não se identificar por temerem represálias, relataram estar sofrendo ameaças. Eles afirmam que recebem ligações de vozes masculinas e femininas com ameaças de morte contra a vítima. Em outras chamadas, há apenas silêncio do outro lado da linha.
Os familiares expressaram suspeitas de que as ameaças estejam sendo feitas por Eros Rogério. Diante do temor pelo que possa ocorrer, solicitaram a aplicação de medidas protetivas.
TIO DENUNCIOU QUE SOBRINHO ERA AGREDIDO
O tio do menor relatou no Boletim de Ocorrência (B.O), que estava levando o sobrinho (não biológico) para cortar o cabelo, quando ainda dentro do veículo percebeu que o menino estava gemendo de dores. Ao indagá-lo, a criança mencionou que havia sido espancada por Eros Rogerio, identificado no boletim de ocorrência como padrasto da criança.
Suspeito negou acusações e disse que menor caiu do balanço
Procurado pela reportagem do , Eros afirmou que a criança caiu de um balanço e que a denúncia foi feita por um tio interessado em se apropriar da pensão que seria recebida pelo menor. Na ocasião, Eros Rogerio, alegou que não teria vínculo afetivo com a mãe do menor. Segundo ele, mantém uma relação comercial com R.F..
Outro lado - A reportagem do entrou em contato com a Polícia Judiciária Civil, a Polícia Militar, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), a Casa Militar, a assessoria da primeira-dama Virginia Mendes e o comandante da PM, coronel Alexandre Mendes, e aguarda manifestação.
Em nota, a Sesp, assim como a secretária adjunta Carol Sanford, esclareceram que a Polícia Civil está investigando o caso após o registro do boletim de ocorrência. Segundo a Secretaria, todas as informações estão sendo apuradas no inquérito policial.
A Polícia Judiciária Civil informou que, por se tratar de investigações envolvendo menor de idade, é mais complicado para o delegado fornecer informações. Em seguida, a instituição encaminhou uma nota já divulgada no dia 26 de agosto.
Nota na íntegra:
"A Polícia Civil confirma o registro de boletim de ocorrência no Plantão de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica de Cuiabá, sendo o caso encaminhado para Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) de Cuiabá para continuidade das investigações.
As investigações estão em andamento e mais detalhes não serão passados por se tratar de vítima menor de idade".
As outras instituições, assim como assessoria da primeira-dama Virginia e o comandante Alexandre Mendes, não responderam aos questionamentos. Contudo, o espaço permanece aberto para manifestação.
A reportagem também entrou em contato com Eros Rogerio, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta.
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