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Polícia Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2023, 08:20 - A | A

Terça-feira, 14 de Fevereiro de 2023, 08h:20 - A | A

operação Avis Aurea

PF investiga quadrilha presa com R$ 4 milhões em MT para compra de ouro ilegal na Terra Indígena Yanomami

Organização criminosa teria movimentado, pelo menos, R$ 422 milhões no período de cinco anos

Lucione Nazareth/VGN

A Polícia Federal investiga uma organização criminosa envolvida com a compra de ouro ilícito, extraído ilegalmente da Terra Yanomami, em Roraima. As investigações fazem parte da operação Avis Aurea deflagrada nesta terça-feira (14.02).

De acordo com a PF, as investigações iniciaram após agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) terem apreendidom, em 08 de abril de 2019, mais de R$ 4 milhões em um veículo no município de Poconé (a 104 km de Cuiabá). Na ocasião, um motorista e dois passageiros de uma caminhonete foram presos na BR-070.

Nas investigações a Polícia Federal identificou que os valores seriam apenas uma parcela, inserido em um contexto de sucessivas aquisições de ouro em Roraima.

Conforme a PF, verificou-se que parte da célula da organização criminosa fica em Mato Grosso, responsável por receber valores de pessoas físicas e jurídicas de outros locais com o fim de adquirir ouro de garimpos ilegais O dinheiro seria movimentado, principalmente, por via terrestre, saindo das regiões Sudeste e Centro-Oeste com destino à cidade de Boa Vista, em Roraima, em viagens que poderiam demorar mais de uma semana.

Já para a saída do ouro de Roraima, o grupo contaria com o apoio de um funcionário de uma companhia aérea que auxiliaria o despacho do mineral. Uma das empresas suspeitas de participar do esquema já esteve envolvida em uma ação da PF que apreendeu 111 kg de ouro em um avião em Goiânia, Goiás.

Ainda segundo as investigações, a organização criminosa teria movimentado, pelo menos, R$ 422 milhões no período de cinco anos.

A Operação – Na operação deflagrada nesta terça (14), são cumpridos 13 mandados de busca e apreensão nos estados de Roraima, São Paulo e Goiás. As ordens foram expedidas pela 4ª Vara Federal Criminal da Justiça Federal em Roraima.

Entre os investigados estão empresários, advogados e até um servidor público do município de Boa Vista. O nome dos alvos da investigação não foi divulgado pela Polícia Federal.

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