A jovem identificada pelas iniciais K.M.R.M., 25 anos, acusada de envolvimento nos crimes de latrocínio contra os três motoristas de aplicativos, em Várzea Grande, entre os dias 11 e 15 de abril, se entregou na manhã desta sexta-feira (19.04), na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e confessou durante interrogatório que era amiga de todos os envolvidos e ainda confirmou que manteve um relacionamento amoroso com um dos menores.
Conforme o delegado Olímpio da Cunha Fernandes Junior, o mandado de prisão contra K.M., foi decretado há alguns dias, e após inúmeras diligências em diversos endereços, a jovem se sentiu pressionada e decidiu se apresentar na DHPP. Segundo o delegado, K.M. também confessou que uma das chamadas feitas para uma das vítimas, foi realizada pelo aplicativo de seu aparelho celular.
Em relação ao envolvimento da jovem nos crimes, o delegado Maurício Maciel Pereira Junior, explicou que investigada seria a responsável para dar direcionamento na venda dos veículos que seriam roubados. “Para nós é nítida a existência desse ajuste prévio dos crimes entre todos no grupo”.
O delegado Olímpio ressaltou que K.M. responderá pelos mesmos crimes que o jovem L.H., e os adolescentes, visto que ela faz parte da organização criminoso e estava a par de todos os crimes.
Questionado se com a investigada foi encontrado algo que teria sido subtraído de uma das vítimas, Maurício Maciel disse que neste momento, estão se atendo a conseguir elementos e provas para conseguirem confirmar as autorias. Segundo ele, diligências continuam em curso acerca de alguns materiais apreendidos com os primeiros detidos e por isso ainda há muita água para correr.
“Precisamos obter respostas de algumas demandas que fizemos, porque não é só a prisão, o nosso trabalho de fato é conseguir carrear com bastante elementos, pensando já na ação penal, numa eventual condenação. Então ainda precisa de diligências para completar”, ressaltou Maciel.
Indagado se a jovem seria de alguma facção criminosa e se possuía passagens criminais, o delegado Olímpio disse que ela negou sem membro de facção, ma possuí sim passagens criminais, inclusive por roubo. Quanto a relação dela com HG, um quinto envolvido que está foragido, Cunha disse que tudo indica que sim, pois seriam do mesmo ambiente.
As investigações seguem para averiguar se existem outros envolvidos.
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