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Polícia Quinta-feira, 31 de Março de 2022, 09:26 - A | A

Quinta-feira, 31 de Março de 2022, 09h:26 - A | A

execuções

Militares investigados por homicídios em supostos “confrontos” são alvos de operação em MT

Já em fase de conclusão, relativos a supostos “confrontos” ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande

Redação/VGN

A Polícia Civil e o Ministério Público Estadual (MPE) deflagraram nesta quinta-feira (31.03) a operação “Simulacrum” para cumprimento de 81 mandados de prisão temporária contra policiais militares investigados por homicídios. Também são cumpridos 34 mandados de busca e apreensão e de medidas cautelares diversas.

Conforme o MPMT e a Polícia Civil, o grupo de militares é investigado pela morte de 24 pessoas, com evidentes características de execução, além da tentativa de homicídio de, pelo menos, outras quatro vítimas, sobreviventes.

A operação faz parte das investigações realizadas em seis inquéritos policiais, já em fase de conclusão, relativos a supostos “confrontos” ocorridos em Cuiabá e Várzea Grande.

Conforme as investigações, os militares envolvidos contavam com a atuação de um colaborador que cooptava interessados na prática de pseudos crimes patrimoniais, sendo que, na verdade, o objetivo era ter um pretexto para matá-los. Após atraí-los a locais ermos, onde já se encontravam os policiais militares, eram sumariamente executados, sob o falso fundamento de um confronto.

Os responsáveis pela apuração dos fatos reforçam haver farto conteúdo probatório que contrapõe a tese de confronto apresentada pelos investigados. As investigações indicam que a intenção do grupo criminoso era a de promover o nome dos policiais envolvidos e de seus respectivos batalhões.

Na época em que ocorreram os fatos, os policiais investigados encontravam-se lotados nos batalhões Rotam, Bope e Força Tática do Comando Regional 1. O detalhamento dos fatos será apresentado ao final das diligências e conclusão da investigação.

No âmbito do Ministério Público, o trabalho está sendo realizado pelos promotores de Justiça que atuam no Núcleo de Defesa da Vida. Pela Polícia Civil, as investigações são conduzidas pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá.

O MP e a Polícia Civil esclarecem que as ações investigadas foram praticadas por alguns membros da corporação que agem à margem e à revelia da lei. Enfatizam, no entanto, o relevante trabalho que a Polícia Militar realiza para a sociedade no combate à criminalidade e na proteção do cidadão.

Simulacrum é a tradução em latim de simulacro, aquilo que tem aparência enganosa.

Outro lado - A assessoria da Polícia Militar informou que assim que a operação for finalizada e todos os mandados forem cumpridos vai se pronunciar sobre o caso.

Segue nota da Polícia Militar

Nota Oficial

A Polícia Militar de Mato Grosso informa que está acompanhando o desencadeamento da Operação Simulacrum da Polícia Civil em que mandados judiciais de prisão e busca e apreensão estão sendo cumpridos.

A instituição esclarece ainda que nunca coadunou com eventuais desvios de conduta de seus integrantes, porém, não temos conhecimento ainda da totalidade do conteúdo das investigações por parte da Polícia Civil, contudo, os policiais militares que ora figuram nesses mandados possuem boa reputação institucional e relevantes serviços prestados à sociedade mato-grossense.

Desde o início da operação a instituição através da Corregedoria - Geral e dos Comandos Regionais envolvidos estão acompanhando todas as conduções e oitivas. As associações ASSOADE, ACS, ASSOF disponibilizaram equipes jurídicas para acompanhar nossos policiais militares.

A PMMT repudia exposições desnecessárias e abusivas de seus membros, que sequer tiveram direito de defesa e reafirma o compromisso de estar ao lado dos policiais militares garantindo suas prerrogativas em todas as ações legitimas cometidas em serviço e em defesa do cidadão; é imperioso informar que a prisão é medida excepcional, que os investigados são policiais militares com vínculo funcional, têm residência fixa e que nunca se furtaram a responder aos questionamentos da Justiça.

Eventuais excessos serão questionados nas esferas competentes com a certeza de que a instituição é a principal interessada na elucidação do fato e de suas circunstâncias.

Outro fator preocupante é o pré- julgamento e execração pública de homens e mulheres que juraram defender a sociedade mesmo com o risco da própria vida.

A instituição ressalta que está colaborando com os trabalhos e fornecendo todo o suporte necessário para que ocorra o deslinde da referida operação da melhor forma possível.

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