O delegado do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), Hércules Batista Gonçalves, declarou que as investigações referente à Operação Aqua Ilícita tem vínculo com pessoas do Rio de Janeiro.
Segundo Hércules, relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificaram transferências de mais de R$ 15 milhões para pessoas, cujas profissões são indefinidas, do Estado carioca.
“A gente detectou vínculo de alvos da nossa operação com pessoas do Rio de Janeiro que não possuem profissão definida e tem movimentação de mais de R$ 15 milhões. Os relatórios da inteligência financeira demostram movimentações bastante expressivas”, afirmou Batista.
Para elucidar o envolvimento dos investigados com criminosos cariocas, o coordenador do GAECO, Adriano Roberto Alves, explicou que algumas lideranças do Comando Vermelho (CV), após serem liberados para o regime semiaberto, rompem a tornozeleira e vão para o Rio de Janeiro, onde recebem abrigo. O que indica a ligação de grandes quantidades de dinheiro transferida para essa região – normalmente em contas de terceiros.
As posições que cada investigado ocupada na facção criminosa ainda estão sendo apuradas, no entanto, já foi confirmado que um dos alvos – Fábio Júnior Batista Pires, vulgo Ferrame é homem de confiança de Sandro Louco – líder máximo do Comando Vermelho em Mato Grosso.
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