25 de Março de 2025
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Polícia Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 11:26 - A | A

Quinta-feira, 20 de Março de 2025, 11h:26 - A | A

Operação Aqua Ilícita

Facção controlava distribuição de água e planejava aumentar taxa para R$ 2,50 por galão

Organização passou comprar galões de água diretamente dos fornecedores para revender aos comerciantes

Nicolle Ribeiro & Arielly Barth/VGN

O coordenador do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), Adriano Roberto Alves, explicou durante coletiva de imprensa na manhã desta quinta-feira (20.03), referente à Operação Aqua Ilícita, que a facção criminosa Comando Vermelho (CV) pretendia aumentar o valor da taxa cobrada dos comerciantes para R$ 2,50 por galão vendido. O esquema de extorsão na venda de garrafões de água atingia as cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Nobres e Sinop.

Segundo as informações levantadas durante a investigação, a organização criminosa tinha um projeto de dominar toda a distribuição de água e aumentar o preço final da taxa, inicialmente estipulada em R$ 1, para R$ 2,50 no ano de 2025.

“Foi detectado que inicialmente o valor era de R$ 1 pela venda de cada galão, depois iria passar, no ano de 2025, a R$ 2,50 por galão vendido. Chegou ao ponto de eles ameaçarem e obrigarem os comerciantes a obrigarem a mostrar a nota de aquisição das águas”, explicou Adriano Roberto.

Além do prejuízo aos comerciantes, a população também seria afetando, destacando-se que com o aumento da taxa, os empreendedores aumentariam consequentemente o preço dos galões.

“A população que pagaria o preço, porque se eles iam tabelar o valor de R$ 2,50 esse ano, os galões que antes eram vendidos por R$ 12 aumentariam para R$ 14 e assim subsequentemente”.

Ademais, o delegado Hércules Batista Gonçalves, também do GAECO, afirmou que além dos valores cobrados pelas vendas de galões, a organização criminosa passou comprar – diretamente dos fornecedores – e armazenar galões de água para revender aos comerciantes.

“A facção estava montando sub-galpões, distintos, para armazenar. Eles iam diretamente na fonte, compravam esses galões, revendiam e obrigavam vários comerciantes a comprar diretamente deles”, afirmou Hércules.

Cabe-se destacar que as distribuidoras não fazem parte do esquema criminoso, já que podem fornecer e vender os galões a qualquer pessoa que se interesse mediante emissão de nota fiscal. Sendo assim, não conseguiam dominar essas sub-fontes de venda.

Leia também - Comando Vermelho faturava R$ 1,5 milhão por mês com extorsão na venda de água

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