Dois indígenas identificados pelas iniciais K.T. e Z.U.X., foram indiciados pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de General Carneiro (a 454 km de distância de Cuiabá), por armazenar, adquirir, distribuir e expor ou vender pornografia infantil envolvendo menor de idade. Ambos respondem ainda por concurso de pessoas e de crimes.
Os Artigos 241 A e B, do Estatuto da Criança e do Adolescente, estabelecem como crimes, o armazenamento, produção, divulgação e venda ou exposição de imagens pornográficas infantojuvenis, em qualquer meio, seja virtual ou físico.
A investigação apontou que os dois publicaram em grupo de mensagens do aplicativo WhatsApp e armazenaram em seus celulares fotografia de nudez da vítima, uma adolescente indígena com deficiência, e na época dos fatos, ela tinha 17 anos.
A fotografia havia sido enviada pela vítima, que era namorada de um dos investigados na época. Após, os dois indígenas guardaram a imagem e um deles compartilhou no grupo de mensagens.
Durante o interrogatório, um deles, de 19 anos, confessou os fatos. O outro investigado não foi localizado pela Polícia Civil, mas foi indiciado pelos crimes. O inquérito foi concluído neste mês de maio, durante mutirão organizado pela Delegacia Regional de Barra do Garças para reduzir o acervo de procedimentos policiais e evitar a impunidade a investigados.
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