As buscas pelo corpo do menino Davi Heitor Prates, 5 anos, são retomadas neste domingo (05) em um rio da comunidade Zé Reis, em Colíder (a 632 km de Cuiabá). Segundo a Polícia Civil, o suspeito, José Edson Santana, 32 anos, confessou o crime, e acabou preso em flagrante, nesse sábado (04.03). Ele teve um relacionamento anterior com a mãe da vítima e tinha confiança das crianças, filhos da ex-namorada.
Conforme o delegado Breno Houly, o assassino revelou que levou o menino, que brincava com o irmão menor, em frente sua residência, na sexta-feira (03). O suspeito chegou de motocicleta, emprestada de um colega de trabalho, parou em uma esquina, quando a criança o avistou, se aproximou dele, sendo colocada na garupa.
O suspeito disse à vítima que iria comprar uma marmita e se dirigiu em direção à estrada para Nova Canaã do Norte, parou na primeira ponte, levando a criança até a beira do rio, dizendo que mostraria peixes para ela. A criança seguiu prontamente, pelo meio do mato, até um ponto do rio. "Chegando lá, ele sufocou a criança, tapando o nariz e a boca, até ele desmaiar”, revelou o delegado.
O assassino contou que a criança se debateu um pouco e desmaiou, ele pegou uma corda e amarrou as pernas do menino a uma pedra de aproximadamente 10 kg e o jogou no rio. Os bombeiros fizeram buscas durante o sábado e suspenderam ao anoitecer, retomando neste domingo.
Durante as diligências pelo paradeiro do menor, a equipe da Delegacia de Colíder reuniu imagens de câmeras de segurança de um posto de combustível, próximo à casa da criança, que mostraram o momento em que o criminoso chega ao local. Após reunir as informações, a Polícia Civil localizou o suspeito, o conduziu à delegacia. Em entrevista preliminar, ele confessou os crimes e informou que deixou o corpo da criança no rio.
O assassino foi autuado em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado (meio cruel) e ocultação de cadáver. Ele passará por audiência de custódia e será encaminhado a uma unidade prisional.
Durante interrogatório, o suspeito confessou o crime, mas alegou não se lembrar do motivo de ter cometido o homicídio.
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