Um jovem, cuja identidade será preservada, registrou um boletim de ocorrência após ser vítima de agressão na última terça-feira (25.06) por parte de um professor da Escola Estadual Governador Júlio Strubing Müller, atualmente localizada no bloco C do Centro Universitário de Várzea Grande (Univag), em Várzea Grande.
Consta no boletim que a vítima estava conversando com seus colegas quando foi empurrado por seu professor e teve seu celular derrubado no chão, quebrando a capinha. Além disso, o menor foi ameaçado pelo professor.
Arquivo pessoal
Ao 
, o jovem relatou que a confusão aconteceu após uma brincadeira feita pelos alunos. Contudo, somente ele foi “punido” pelo professor.
“O professor chegou pelas minhas costas e já começou a me tirar pelo braço. Ele me tirou pelo braço a força, arrastou a cadeira e meu celular caiu, eu quase caí no chão, só não cai no chão por que me segurei em outra mesa. Mas meu celular caiu e quebrou minha capinha. Ele foi me empurrando até o outro lado da sala”, iniciou.
O estudante afirma que desferiu palavras de baixo calão para o docente, visto que o mesmo havia derrubado seu celular e quebrado sua capinha. Momento em que foi ameaçado.
“Eu xinguei ele, chamei de ‘pau no cú’, por ele derrubar meu celular. Nisso, ele disse que se eu xingasse ele de novo, iria me ver com ele na rua”, revelo o jovem.
Passado dois dias do ocorrido, a direção decidiu chamar o estudante para uma reunião. No qual foi lhe apresentado uma proposta, onde o jovem deveria pedir desculpa por xingar o professor em frente à sala inteira e assim o docente compraria outra capinha para ele.
Riu e debochou da minha cara na frente da psicóloga e da outra coordenadora. Foi nessa parte que eu me senti mais constrangido
Durante a conversa com o , o menor informou que se sentiu constrangido durante a reunião feita pela coordenação da escola, pois, segundo dito por ele, a diretora da instituição fez pouco causo sobre a situação e debochava do estudante, diminuindo a situação.
“Eu fui para a sala da diretora, mas ela fez pouco caso de mim quando eu contei o ocorrido. Ela fez de tudo para sair como se fosse um acidente, mas minha capinha tinha quebrado. Além de fazer tudo para me diminuir. Riu e debochou da minha cara na frente da psicóloga e da outra coordenadora. Foi nessa parte que eu me senti mais constrangido”, relatou o estudante.
A mãe do jovem informou ao que quer Justiça pelo acontecimento. Ponderando a falta de equilíbrio emocional por parte do professor na hora de resolver situação como esta e a omissão realizada pela instituição, que em nenhum momento entrou em contato com os pais do menos para revelar o que havia acontecido.
“Ao invés de pedir com educação foi para cima do meu filho, todo desequilibrado. Derrubou o celular do meu filho no chão, quebrou a capinha e faltou matar meu filho ali na hora. Porque agredi ele já agrediu né?! Então a gente está revoltado com isso. Já registrei o boletim de ocorrência. A escola foi omissa o tempo todo e não comunicou os pais, ficamos sabendo por que meu filho contou”, destacou a responsável pelo menor.
Outro lado - Ao , a assessoria da Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc) informou que a denúncia foi encaminhada ao setor responsável.
Já a Escola Estadual Governador Júlio Strubing Müller não prestou esclarecimentos até o fechamento da matéria. Espaço segue aberto para manifestações.
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