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Polícia Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 17:33 - A | A

Terça-feira, 02 de Julho de 2024, 17h:33 - A | A

Operação Chicana

Advogada forjou documento de imóvel leiloado, diz delegado

Comparsa da advogada não foi localizada pela Polícia Civil

Nicolle Ribeiro & Angelica Gomes/ VGN

O advogado Vinicius Nazário informou nesta terça-feira (02.07) em entrevista à reportagem do que a advogada alvo da Operação Chicana forjou documento de um imóvel, como se fosse um alvará judicial, após leilão da propriedade. A advogada presa é acusada de aplicar golpes, vendendo imóveis de terceiros por meio de documentos falsos. 

A suspeita, cujo nome não foi revelado pela polícia, foi alvo de busca e apreensão na manhã desta terça durante a deflagração da Operação Chicana, na qual foram apreendidos documentos e aparelhos eletrônicos, como celulares, notebooks e CPU de computador. Segundo as investigações, existem vários boletins de ocorrência contra a advogada por envolvimento em crimes de estelionato.

Além dela, outra mulher que seria sócia da advogada foi alvo da operação. Na casa da suposta "comparsa", foram encontrados R$ 50 mil em notas e demais valores em bolívares, moeda da Venezuela, que ainda não foi totalmente contabilizado. Leia matéria relacionada - Polícia encontra R$ 50 mil em casa de sócia de advogada alvo de operação

Apesar da declaração, o delegado Vinícius Nazário, da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá (DEEF), afirmou durante entrevista ao nesta terça-feira (02.07) que há provas suficientes de sua participação nos crimes. Foi apurado que a advogada forjava documentos, inclusive, durante a prisão em flagrante da mesma no mês de maio, ela havia adulterado o documento de um bem que iria para hasta pública.

“A gente tem conhecimento que essa advogada vinha forjando documentos, inclusive na prisão em flagrante dela, no mês de maio, ela adulterou um documento como se fosse um alvará judicial de arrematação de um bem que haveria ido à hasta pública. Nós temos a convicção de que ela está totalmente envolvida na prática desses crimes”, afirmou o delegado.

Vale destacar que a suspeita segue em liberdade, visto que somente investigações aprofundadas podem constatar os fatos, convertendo o mandado de busca e apreensão em prisão preventiva.

Comparsa

A segunda mulher, comparsa da advogada, responsável por vender os imóveis irregulares, não foi localizada pela Polícia Civil. Conforme informações de Vinícius Nazário, a princípio foi informado que a mesma estaria em uma Chácara, esta qual ainda não foi localizada.

Após localizada, será inicialmente cumprido uma ordem judicial de busca e apreensão contra a suspeita e somente no caso de intenção de ocultar informações será pedido uma ordem de prisão contra ela.

Leia também - Coronel da PM denunciado por "falsos confrontos" pede exoneração do MPE

 
 
 

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