O delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rodrigo Azem, em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (02.07), afirmou que a Polícia Civil trabalha com a tese de crime de latrocínio contra o sargento da Polícia Militar Odenil Alves, no dia 28 de maio, deste ano.
Conforme o delegado Azem, há provas colhidas durante a investigação, que indicam que Raffael Amorim de Brito teria ido para roubar a arma do policial, que resistiu e acabou desferindo o tiro. O delegado reforçou que o crime não está ligado a represália, facção criminosa, e nem ao fato que algum faccionado ter rasgado a camisa, como foi divulgado diversas vezes na imprensa. “A tese mais forte hoje é ainda do latrocínio”, enfatizou Azem.
O delegado explicou que está sendo feito um trabalho com alinhamento com a Polícia Militar e o trabalho não para com o intuito de capturar Rafael o mais rápido possível. Rodrigo reconhece que apesar do tempo que já se passou, as policiais estão trabalhando em conjunto para prender o assassino da morte do sargento Odenil.
Indagado sobre notícias da possibilidade de Rafael tem sido executado, o delegado descreveu que não acredita na hipótese, e segundo ele, as informações muitas vezes são para tentar desviar o foco da polícia.
Questionado se a arma de fogo apreendida na residência da irmã de Rafael seria a utilizada no crime ou seria a arma do sargento, Azem disse que foi encaminhado para o confronto balístico, mas até o momento não se tem resposta técnica a respeito.
Para o delegado, a arma de fogo do sargento Odenil está em poder do assassino. “Estamos no caminho certo para efetuar a prisão de Rafael”, ponderou o delegado Azem.
Leia matéria relacionada - Morte de sargento é confirmada e PM prepara operação contra assassino
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).