O delegado da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá (DHPP), Bruno Abreu Magalhães, em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (02.08), explicou que a morte do empresário Josionaldo Ferreira de Araújo, por membros de uma facção criminosa, foi motivada pela venda de cigarros contrabandeados.
Conforme o delegado Bruno, Josionaldo não estava obedecendo às diretrizes de uma facção criminosa, e chegou a ser alertado pessoalmente e por mensagens de aplicativo, além de ter sido ameaçado pelos criminosos, mas ele continuou a venda de forma sigilosa, o que levou a sua execução, no dia 19 de dezembro de 2022, no Shopping Popular de Cuiabá, no bairro Dom Aquino.
Leia matérias relacionadas - Homem é morto a tiros no Shopping Popular de Cuiabá; na fuga, criminoso é morto por PM
Corpo de proprietário de loja em camelô de Cuiabá será enterrado em MS
Segundo o delegado, durante a operação “Unity”, deflagrada nessa terça-feira (1º.08), para o cumprimento de nove mandados judiciais, três criminosos foram presos. Bruno divulgou os nomes de dois deles, sendo Gabriel Mota e Lucas Leonardo Padilha - que está preso na Penitenciária Central do Estado (PCE) por tráfico de drogas.
Abreu explicou que Lucas foi responsável por levar os executores até o local do crime. Já Gabriel Mota e outra pessoa [nome não revelado], tiveram envolvimento moral, pois tiveram contato com os executares na manhã do dia do assassinato. Mota ainda foi até o local para identificar a vítima e passou imagens para os comparsas.
Bruno reforçou que a informação do primeiro preso, ainda em flagrante no dia do crime, de que não sabia que iria até o local para matar Josinaldo, não procede, pois tudo indica que foram determinados para executar o empresário.
O delegado disse que as investigações seguem para prender o mandante do crime, além de outros envolvidos.
Entre no grupo do VGNotícias no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).