O delegado Olímpio da Cunha Fernandes Junior confirmou, em uma coletiva de imprensa nessa sexta-feira (19), que dois motoristas de aplicativo adicionais procuraram a delegacia alegando ter sido vítimas do mesmo grupo de suspeitos recentemente presos por uma série de assassinatos. Esses relatos surgem após a prisão dos envolvidos na morte de três motoristas na semana passada.
Maurício Maciel Pereira Junior, outro delegado envolvido no caso, indicou que essas não são as únicas investigações em andamento; outras denúncias estão sendo analisadas, sugerindo uma série de atividades criminosas mais ampla por parte dos suspeitos. Contudo, Maciel disse que está claro que esse grupo estava associado para ter êxito com a venda dos veículos roubados, como também já tinham a intenção de cometer os homicídios.
Ele ressaltou que o grupo não chega a ser uma quadrilha efetivamente especializada em furtos e roubos de veículos, mas sim roubos e a própria questão de crimes contra a vida. “Essa ligação deles é bem nítida”, frisou.
Em relação aos valores subtraídos pelo grupo, o delegado explicou que ainda não foi apurado formalmente, apenas as informações dos investigados durante os depoimentos.
Quanto ao vídeo citado por um dos menores, onde ele teria recebido em visualização única no WhatsApp, uma das execuções, o delegado disse que os aparelhos celulares apreendidos foram encaminhados para perícia e somente depois que sair o laudo para confirmar.
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