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Polícia Sexta-feira, 05 de Abril de 2024, 09:17 - A | A

Sexta-feira, 05 de Abril de 2024, 09h:17 - A | A

vingança

Delegado diz que mandante estava ansiosa pela execução de "Nenê Game"

Segundo Farias, mãe e filho teriam determinado a morte de Gersiano por vingança

Gislaine Morais & Angelica Gomes/VGN

Jocilene Barreiro da Silva, 60 anos, e Vanderley Barreiro da Silva, 31 anos, suspeitos de mandar matar Gersino Rosa dos Santos, conhecido como “Nenê Game”, 43, e Cleyton de Oliveira de Souza Paulino, 27 anos, no dia 23 de novembro do ano passado, no Shopping Popular de Cuiabá, foram transferidos para Cuiabá, na tarde dessa sexta-feira (04.04). Eles foram presos na residência da família, nessa terça-feira (02.04), em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. 

Conforme o delegado da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Nilson Farias, os suspeitos são de família cigana e chegaram a morar em Cuiabá por três meses, mudando-se para Campo Grande no Mato Grosso do Sul, após a morte de Girlei Silva da Silva, 31 anos, conhecido pelo apelido de ‘Maranhão’, filho de Jocilene. Maranhão foi morto a tiros na Capital 14 dias antes da execução de “Nenê Game”.

Segundo Farias, mãe e filho teriam determinado a morte de Gersiano por vingança, visto que acreditavam que ele seria o mandante da morte de Girlei. O delegado explicou que após investigações, foi verificado que antes da morte de Maranhão, ele e “Nenê Game” tiveram uma discussão por conta de um aparelho celular que Girlei comprou com o comerciante.

Questionado como teria ocorrido o crime, Nilson disse que Jocilene já conhecia S.J.P., 26 anos, de Uberlândia. A idosa teria entrado em contato com ele, que viajou de Minas Gerais para Campo Grande. O delegado relatou que a mãe, o filho e o executor vieram juntos para Cuiabá, pois Jucilene estava muito ansiosa, pois para ela, concluir o plano de executar o comerciante acalentava seu coração pela perda do filho.

“Não é assim que se resolve as coisas. As leis existem para serem seguidas e nesse caso específico eles quiseram fazer justiça com as próprias mãos. A princípio pode ser que nem tenha sido Gersiano e a família fez uma avaliação precipitada e ele acabou pagando com a própria vida, por algo que, talvez, nem tenha cometido”, continuou Farias.

Questionado como fica as investigações em relação à morte de Maranhão, o delegado disse que agora vão trabalhar nesse outro homicídio.

Indagado sobre a ficha criminal dos suspeitos e se eles teriam vínculos com contrabando ou tráfico na região do Paraguai, Farias confirmou que Vanderley Barreiro tem passagem por homicídio e Jucilene por porte ilegal de arma de fogo. Já em relação ao contrabando, Nilson disse que foi feito um levantamento, mas até o momento nada foi encontrado, mas analisaram a possibilidade de os suspeitos comercializarem armas.

O delegado ressaltou que é uma família de ciganos, e destacou que na residência deles foram encontrados um revólver 38, cromado, a pistola possivelmente usada no crime, além de uma arma em formato de caneta, segundo Nilson, um instrumento muito perigoso.

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