O governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), admitiu nesta quarta-feira (18.09) que houve falha no sistema penitenciário que permitiu a um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, realizar ligação para as pessoas que mataram no último sábado (14) as irmãs Rayane Alves Porto, candidata a vereadora de Porto Esperidião, a 358 km de Cuiabá, e Rithiele Alves Porto.
Segundo a Polícia Civil, o criminoso passou cerca de três horas em videochamada com os executores do crime. Além disso, informou ainda que foi feita uma busca na cela de um dos detentos, onde foi apreendido um aparelho celular que será periciado.
Em coletiva nesta quarta (18), Mauro Mendes disse que um detento ficar cerca de três horas em uma chamada de telefone dentro da PCE representou uma falha no sistema, e que é preciso uma investigação para apurar as circunstâncias em que isso ocorreu. Contudo, ele evitou informar mais detalhes ou se existe alguma linha de investigação ventilada.
“Com certeza houve [falha no sistema]. Isso está sendo investigado, e duro”, disse Mendes.
Ao todo, foram dez pessoas detidas suspeitas de envolvimento nos assassinatos das irmãs, mas uma menor de idade foi liberada após a participação dela ter sido descartada pela polícia.
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