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Polícia Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2024, 15:34 - A | A

Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2024, 15h:34 - A | A

INTERMEDIÁRIO

Delegado afirma que Coronel recebeu pistoleiros, encomendou e pagou pela execução do advogado

O coronel do Exército recebeu os envolvidos em seu escritório

Gislaine Morais/VGN

O coronel do Exército Etevaldo Luiz Cacadini de Vargas, investigado por financiar o assassinato do advogado Roberto Zampieri, ocorrido em 5 de dezembro, foi preso na segunda-feira (15.01), em Belo Horizonte, e transferido para Cuiabá nesta quarta-feira (17) e encaminhado para o 44º Batalhão de Infantaria Motorizado (BIMtz). O delegado Nilson Farias confirmou que Etevaldo foi designado por uma terceira pessoa para contratar e financiar os pistoleiros.

"Etevaldo Luiz é o responsável por receber os pistoleiros em seu escritório, passar a demanda e efetuar o pagamento pela execução do advogado Zampieri", enfatizou Farias.

A respeito da relação de Etevaldo com Maria Angélica Caixeta Gontijo, suspeita de ser a mandante, o delegado informou que os fatos continuam sob investigação, aguardando algumas análises.

Quanto aos valores pagos aos envolvidos, Hedilerson Fialho Martins Barbosa e Antônio Gomes da Silva, Nilson esclareceu que Antônio receberia R$ 40 mil, tendo já recebido R$ 20 mil e o restante seria pago na véspera de sua prisão, em 20 de dezembro de 2023. Hedilerson Fialho não receberia pagamento, pois estava apenas fazendo um favor.

Sobre o interesse do coronel Etevaldo no assassinato de Zampieri, Nilson declarou que a investigação está em andamento e deve ser concluída em 30 a 40 dias.

O coronel foi preso em sua residência na segunda-feira (15). Durante a prisão, foi recebido por Etevaldo, informado sobre a ordem de prisão e seu direito de contatar um advogado, bem como indicar alguém do Exército.

"Ele utilizou o telefone da esposa para as ligações, pois o seu já estava apreendido. Registram várias ligações, captadas por câmeras. Etevaldo ligou para generais e para uma advogada", detalhou o delegado.

Questionado sobre um novo interrogatório do investigado, Nilson afirmou que ele e os outros envolvidos já presos serão ouvidos novamente, caso seja necessário.

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