Dois jovens autores de um bárbaro latrocínio, praticado contra um idoso no município de Alto Garças (357 km ao Sul de Cuiabá), foram presos pela Polícia Judiciária Civil (PJC). A investigação também resultou na identificação de mais três pessoas envolvidas na ação violenta.
O casal, Kelle Aparecida Almeida dos Santos, de 20 anos, e Rafael Rezende Rodrigues, de 19 anos, foi preso pela equipe da Delegacia de Polícia, após ambos terem os mandados de prisão preventiva decretados pela Justiça, por latrocínio.
O fato ocorreu na noite de sábado, 26 de novembro, em uma residência localizada no centro da cidade, onde o morador Amado Pereira da Silva, de 69 anos, foi torturado até a morte. O corpo da vítima, que morava sozinha, foi encontrado na manhã do dia seguinte, domingo (27.11), caído no fundo do imóvel.
Nas diligências, os policiais civis descobriram que o idoso foi morto durante um roubo de aproximadamente R$ 80 mil reais, que ele guardava dentro de casa.
Conforme apurado, o dinheiro era fruto das economias feitas pelo idoso, que conseguiu juntar ao longo de sua vida. A quantia ficava dentro de uma bolsa, escondida em cima de um guarda-roupa, no quarto do senhor Amado Pereira.
As investigações levaram para a identificação de cinco pessoas envolvidas no latrocínio, sendo dois vizinhos da vítima, ambos já qualificados, e os responsáveis por passar a informação da existência do dinheiro para os criminosos, além dos três autores.
No dia do crime, Kelle e Rafael, na companhia de outro jovem de 22 anos (esse ainda foragido), foram ao local onde renderam a vítima que foi amarrada e amordaçada com suas próprias roupas e cintos. Em seguida, o idoso asfixiado caiu com o rosto ao solo e acabou agonizando até ir a óbito.
Com base nos indícios e provas, os autores do latrocínio tiveram os pedidos de prisão preventiva representado pela Polícia Civil, e deferido pelo juízo da Comarca local.
O trabalho continua para localizar e prender o terceiro envolvido no fato.
De acordo com o delegado de polícia de Alto Garças, Carlos Roberto Moreira de Oliveira, os dois vizinhos também serão responsabilizados criminalmente no inquérito policial instaurado, pelos atos praticados.
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