A candidata a vice-prefeita do município de Jauru, a 408 km de Cuiabá, que não teve a identidade, foi presa nesta quinta-feira (03.10), após ser flagrada em posse de grande quantidade de dinheiro em espécie e material de campanha eleitoral, em sua residência. Além da candidata, a secretária municipal de educação e mais cinco pessoas também foram presas.
Conforme a Polícia Civil, as investigações iniciaram após os policiais receberem informações de que na casa da candidata estava ocorrendo a compra de votos, com concentração de pessoas, entrando e saindo do local.
Durante o monitoramento, os policiais realizaram a abordagem de uma mulher que estava saindo da residência em posse de uma mochila, sendo encontrado com ela R$ 500 em dinheiro, além de vários santinhos do candidato a prefeito e da vice denunciados pela compra de votos.
Questionada sobre a origem do dinheiro, a mulher confessou que recebeu o valor para votar nos candidatos e colaborar nos últimos dias da campanha. Diante das evidências de compra de voto no local, os policiais foram até a casa da candidata, para continuidade da apuração da denúncia.
Logo na entrada, os policiais abordaram a secretaria municipal de Educação e encontraram com ela R$ 1,2 mil em dinheiro, que estavam em seu bolso. No interior da casa, estavam várias pessoas, incluindo a candidata, todos em posse de grandes quantidades de dinheiro em espécie, variando de R$ 400 a R$ 2,4 mil.
Questionadas, as pessoas não apresentaram explicações claras sobre a origem do dinheiro. No local, também foram encontrados diversos santinhos dos candidatos, quatro folhas de cheque assinadas em nome da vice-prefeita, porém nenhum com valor ou destinatário preenchidos.
Todo material encontrado na residência, entre valores, cheques e aparelhos celulares foram apreendidos e as sete pessoas que estavam na casa conduzidas à Delegacia de Jauru, onde serão autuadas em flagrante pelo crime eleitoral.
Os conduzidos serão autuados em flagrante pelo crime previsto no artigo 299 do Código Eleitoral, de oferecer ou receber dinheiro ou vantagem indevida para obter ou dar voto.
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