Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) manifestou apoio à delegada Marianne Rodrigues Elias e sua equipe após um episódio ocorrido durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência do então secretário de Assistência Social de Várzea Grande, Gustavo Duarte, durante a operação "Fake News".
Secretário apontou o dedo na "cara" da delegada
O episódio ocorreu na manhã dessa sexta-feira (14.02), e na ocasião, o ex-secretário ficou exaltado após a delegada Marianne tentar explicar que estavam ali para o cumprimento de mandado de busca e apreensão. Um dos investigadores precisou entrar na frente da delegada para intervir e mandou o Bispo "baixar a bola", mas Duarte aumentou o tom de voz e disse que estava em sua casa. Diante da situação, a delegada deu voz de prisão ao secretário.
Em nota oficial, a entidade repudiou as insinuações do investigado Gustavo Duarte, que teria levantado questionamentos sobre a conduta dos agentes federais.
A ADPF classificou como “intolerável” o ataque contra os policiais, destacando que a equipe agiu estritamente dentro da legalidade, em conformidade com a Constituição Federal e a legislação vigente. O órgão ressaltou, ainda, que toda a operação foi documentada em vídeo e que os agentes mantiveram uma postura profissional durante a diligência.
ADPF repudiou imagens vazadas em grupos de Whatsapp
Além de criticar a atitude de Gustavo Duarte, a associação também condenou a divulgação do vídeo da operação nas redes sociais. Segundo a nota, a exposição da delegada e de sua equipe ocorreu de forma desrespeitosa e indevida, o que motivou o repúdio da entidade.
Por fim, a ADPF reafirmou seu compromisso com a legalidade e a integridade dos delegados e policiais federais, ressaltando a importância do trabalho desses profissionais na preservação da ordem pública e no cumprimento das decisões judiciais.
O Bispo Gustavo foi alvo da operação "Fake News"
O ex-secretário Gustavo Durte foi alvo da operação "Fake News", que visa combater crimes eleitorais e contra a honra, praticados em desfavor do atual governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União) nas eleições de 2022.
Esclarecimentos na sede da Polícia Federal
O Bispo, em entrevista à imprensa em frente à sede da Polícia Federal (PF) negou que tenha sido preso na operação que investiga disseminação de notícias falsas nas eleições de 2022. Contudo, afirmou que os policiais apreenderam em sua residência dois celulares, sendo um dele e um da esposa.
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