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Polícia Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 10:20 - A | A

Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 10h:20 - A | A

mãe omissa

Acusado de estuprar enteada, profissional da saúde é preso em hospital

A menina de 11 anos era estuprada pelo padrasto com consentimento da mãe

Gislaine Morais/VGN

O instrumentador cirúrgico, identificado pelas iniciais M.L.S.S., 38 anos, acusado de estuprar a enteada de 11 anos, foi preso nessa segunda-feira (06.05), em seu local de trabalho, um hospital do município de Sorriso, a 396 km de Cuiabá. A mãe da vítima, F.S.M., 28 anos, que trabalha em uma clínica na cidade, foi presa por omissão.

Conforme a Polícia Civil, o Núcleo de Vítimas de Violência Doméstica e Sexual, no final do mês de abril, recebeu uma denúncia, informando que uma criança estava sendo abusada sexualmente pelo padrasto e com o consentimento da mãe.

O Conselho Tutelar recebeu a denúncia sobre o crime sexual, apontando, inclusive, que a criança sofria violência sexual e psicológica desde os oito anos de idade.

A menor foi ouvida por meio de escuta especializada, e relatou que contou à mãe sobre os abusos praticados pelo padrasto, contudo a mulher não acreditou e ainda agrediu a filha como forma de punição.

De acordo com a delegada Jéssica Assis, assim que a equipe tomou conhecimento do caso, adotou todas as medidas necessárias para garantir a integridade física e psicológica da menor.

Conforme depoimento de familiares da criança, a mãe não deixa a menor sozinha na presença da família, provavelmente por receio que a menina revelasse os abusos e as agressões sofridas.

A vítima apresentou comportamento retraído e era constantemente alvo de insultos pejorativos, como "macaca" e "feia", e de comentários desdenhosos sobre sua aparência, sendo comparada de maneira desfavorável a sua irmã, que é filha biológica dos suspeitos dos investigados.

Além das agressões físicas e psicológicas, a menina ainda era pressionada pela mãe a não relatar os abusos e a assumir a responsabilidade por questões familiares, como a ausência do padrasto caso ele fosse preso ou denunciado.

Outro caso envolvendo a família ocorreu no município de Sinop, a 479 da Capital. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar. Na época, a criança tinha cinco anos, e os policiais militares receberam um chamado para verificar uma denúncia de abandono de incapaz.

Na ocasião, uma equipe foi ao endereço indicado e encontraram a menina sozinha e trancada dentro da residência. Ao perguntá-la sobre o paradeiro de seus pais, a criança informou que sua mãe e o marido haviam saído para um evento. O Conselho Tutelar foi acionado o e logo depois o casal chegou à residência e ambos foram conduzidos ao plantão da Polícia Civil em Sinop.

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