A falta de água em Várzea Grande que sempre foi um problema crônico, parece estar se intensificando no primeiro mês de gestão da prefeita Flávia Moretti (PL).
Pela primeira vez, o volume de reclamações dos moradores chegou a uma condição insustentável: se antes a água vinha duas ou três vezes por semana, agora ela simplesmente não dá as caras, nenhuma gota pinga nas torneiras dos várzea-grandenses, e o único socorro é solicitar um caminhão-pipa. Mas a demanda é tamanha que mesmo os caminhões, da rede pública ou privada, não estão dando conta de abastecer a cidade.
A pressa da prefeita Moretti em privatizar o Departamento de Água e Esgoto (DAE-VG) tem ficado muito clara nos últimos dias. A gestora não demorou para publicar o decreto do Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) e corre contra o tempo para viabilizar a privatização (a prefeita prefere o eufemismo "concessão").
De repente, o povo várzea-grandense passou a questionar: a situação de secura atual seria um estado de pânico causado para forçar a privatização?
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