A Polícia Civil de Mato Grosso lançou hoje (07.08) a Operação Nacional Shamar, destinada ao combate à violência contra a mulher, sob o comando da delegada titular da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá (DEDM), Judá Marcondes, e da coordenadora da operação, delegada Mariell Antonini. Contudo, as delegadas no comando da operação, ao serem questionadas pela reportagem do , optaram por não comentar sobre casos envolvendo colegas que agrediram suas esposas no último final de semana. E, pior, criticaram a jornalista pela indagação.
Minha querida, minha querida, você está sendo indelicada. Todos os casos que são notificados passam por um atendimento. Eu não sou da parte de atendimento, sou da parte da coordenação. E eu nem tenho conhecimento desse caso que você está relatando”, respondeu Antonini
Essa postura levanta questionamentos sobre a credibilidade do evento e a sinceridade no combate à violência contra a mulher. É profundamente triste ver que, mesmo em posições de liderança, algumas mulheres parecem priorizar o corporativismo em detrimento da causa. Como acreditar na eficácia de um evento cujo foco deveria ser a luta contra a violência, mas que se omite diante de atos condenáveis praticados internamente?
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