Dados da Agência Nacional de Mineração (ANM) mostram que, no último quadriênio (2020 a 2023), houve um aumento de mais de 85% no número de processos minerários registrados na região de Chapada dos Guimarães. Os números foram levantados pela repórter Safira Cmapos do site PNB Online e confirmados pela reportagem do .
Conforme a agência reguladora, responsável pela gestão dos recursos minerais do Brasil, a área alvo de processos de mineração de ouro e diamante em Chapada dos Guimarães atualmente é de aproximadamente 95.240 hectares, uma extensão maior que a do município de Várzea Grande, que possui cerca de 93.810 hectares. A lista de processos minerários disponibilizada inclui desde requerimentos de autorização de pesquisa, para levantamentos geológicos que indiquem viabilidade econômica para exploração, até lavra garimpeira, regime de extração de substâncias minerais para aproveitamento imediato.
Atualmente, 65 processos minerários focados em ouro e diamantes estão ativos no município. Desses, quatro pertencem à Cooperativa de Mineradores do Vale do Guaporé, que soma 24.173 hectares em exploração na Chapada, sendo mais de 10.000 em lavra garimpeira de diamantes. Apesar de ser uma cooperativa, a Vale do Guaporé hoje é considerada uma das gigantes do setor minerário no Brasil em área requerida, atrás apenas das empresas Nexa Resources, Anglo American, Vale e Codelco.
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