A Polícia Federal esquenta o cenário político com uma operação bombástica nesta segunda-feira (29.01). Assessores do vereador Carlos Bolsonaro – o Carluxo – filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estão no centro das atenções após a deflagração de mandados de busca e apreensão. A grande questão: suspeita-se que esses assessores solicitaram informações secretas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) em nome do vereador. Este evento explosivo é mais um capítulo nas investigações que circundam figuras influentes da política brasileira.
Com a legalidade e a transparência pública sob os holofotes, o caso ressalta a urgência de condutas éticas e responsáveis no setor público. Este desdobramento em Brasília promete reverberações significativas no cenário político nacional.
Entenda- A Polícia Federal cumpre, na manhã desta segunda-feira (29.01), novos mandados de busca e apreensão em continuidade à Operação Vigilância Aproximada, deflagrada na última quinta-feira. O objetivo é investigar organização criminosa que se instalou na Agência Brasileira de Inteligência (Abin) com o intuito de monitorar ilegalmente autoridades públicas e outras pessoas, utilizando-se de ferramentas de geolocalização de dispositivos móveis sem a devida autorização judicial.
Estão sendo cumpridos nove mandados de busca e apreensão em Angra dos Reis/RJ, (1) Rio de Janeiro/RJ (5), Brasília/DF (1), Formosa/GO (1) e Salvador/BA (1).
Nesta nova etapa, a Polícia Federal busca avançar no núcleo político, identificando os principais destinatários e beneficiários das informações produzidas ilegalmente no âmbito da Abin, por meio de ações clandestinas. Nessas ações eram utilizadas técnicas de investigação próprias das polícias judiciárias, sem, contudo, qualquer controle judicial ou do Ministério Público.
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