O promotor de Justiça Domingos Sávio Barros Arruda, da 16ª Promotoria de Justiça Cível de Cuiabá, em explanação oral feita na terça-feira (17.03), durante julgamento do Habeas Corpus, protocolado pela defesa do ex-deputado José Riva (PSD), afirmou que o ex-parlamentar deve permanecer preso, pois tem uma “ficha imunda”.
Ele citou ainda, que a gravidade concreta da conduta de Riva se revela, primeiro, pelo montante do dinheiro desviado da Assembleia Legislativa, na ordem de R$ 40 milhões. “Dinheiro que se origina do suor do trabalhador e que haveria de atender as necessidades do parlamento e da sociedade”.
O promotor continuou: “A concreta gravidade da conduta também se mostra presente se levado em conta que o agente em questão, gozava da confiança de milhares de pessoas que o elegeu, por várias vezes, e tinha, assim, por obrigação zelar pela coisa pública e dar exemplo de probidade”.
Foi mais além: “N’outro giro, tem-se que esse mesmo paciente, conforme lembrado pela Juíza de Primeiro Grau, responde, ainda, por outras 27 Ações Penais, sem contar, mais de uma centena de Ações de Improbidade Administrativa. Confesso que não é do meu conhecimento a existência de um outro réu com tamanha "folha corrida" sendo processado perante o Poder Judiciário Mato-grossense. O paciente é “campeão” !! Supera, em longa margem, conforme registros no Sistema Apolo, indivíduos como Sandro da Silva Rabelo, “Sandro Louco” e João Arcanjo Ribeiro, “O Comendador”. Creio que essa “ficha imunda” de JOSÉ GERALDO RIVA revele, à saciedade, a chamada reiteração criminosa”.
Conforme o promotor, “a reiteração criminosa evidencia a vocação de Riva para o crime. Mostra, também, a ausência de freios morais e seu menoscabo às Leis e à Justiça”.
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