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Taques manda recado: “Quem nomeia e demite secretário é governador, e tem que ter voto pra isso
O governador do Estado, Pedro Taques (PSDB) foi enfático ao afirmar que “quem nomeia e demite secretário é ele, e tem que ter voto pra isso”. A declaração do governador foi feita aos jornalistas, no sábado (28.01), durante a Caravana da Transformação, em Jaciara (a 144 km de Cuiabá), em resposta à pressão para mudar a gestão da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, sob o comando do vice-governador, Carlos Fávaro (PSD).
“A estratégia de conversação está sendo bem realizada pelo Carlos Fávaro, aliás, quero dizer que todos os secretários são demissíveis a qualquer momento, o secretário da Sema é meu vice, meu amigo que está fazendo um excelente trabalho. Eu não quero que ele saía de lá. Essa é uma posição minha, do governador do Estado de Mato Grosso. É ele que vai decidir o momento que vai sair. Quem nomeia ou demite secretário é governador. Quem quiser nomear ou demitir tem que ter voto para ser governador do Estado”, provocou.
Questionado sobre pressão de partidos para indicar secretários, Pedro Taques respondeu: "pressão só serve para carvão virar diamante, e não funciona comigo. “Pressão no direito mineral só serve para carvão virar diamante. Pressão comigo pode falar a vontade. Quem quiser demitir secretário meu, tem que ter mais voto que eu”.
Ele disse ainda que não vai `ratear` ou `lotear` o governo do Estado, mas admite que o PSB é um partido aliado e importante e está na base desde 2010. Segundo o governador, quem fala oficialmente pelo PSB é o presidente da sigla, deputado federal Fábio Garcia. "Todo militante tem o direito de falar, mas quem decide oficialmente é o presidente do partido, Fábio Garcia".
Pedro Taques afirma que o PSD presidido pelo vice-governador precisa de maior espaço no governo e não considera que Carlos Fávaro esteja na cota do partido. "Carlos Fávaro não está na Sema porque é do PSD, mas porque está fazendo um excelente trabalho e é o vice-governador".
Fávaro assumiu interinamente a pasta em março de 2016, quando a promotora de Justiça Ana Luíza Ávila Peterlini deixou a pasta por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que proibiu membros do Ministério Público de ocupar cargos no Poder Executivo.
Rodrigo 30/01/2017
Disse tudo !
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