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Nacional Quinta-feira, 08 de Agosto de 2013, 10:19 - A | A

Quinta-feira, 08 de Agosto de 2013, 10h:19 - A | A

Reviravolta

Laudo dos EUA diz que marcas no pescoço de Isabella Nardoni não são de mãos

Exame foi feito a pedido do defensor de Anna Jatobá e Alexandre Nardoni.

do G1, em São Paulo

Um laudo produzido nos Estados Unidos pelo Instituto de Engenharia Biomédica da George Washington University aponta que as marcas nos pescoço da menina Isabella Nardoni, morta em 2008, "não são de mãos humanas". A informação foi divulgada nesta quinta-feira (08.08) pelo criminalista Roberto Podval, que defende Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados pela morte da menina. O pedido para a realização do novo exame partiu do defensor.

Em março de 2010, Alexandre Nardoni foi condenado na primeira instância da Justiça de São Paulo a 31 anos, 1 mês e 10 dias de reclusão, e Anna Carolina Jatobá, madrasta de Isabella, a 26 anos e 8 meses de reclusão. A menina de 5 anos foi encontrada morta no terraço do Edifício London, em 29 de março de 2008.

Até a manhã desta quinta, Podval disse ter tido acesso apenas a um resumo do laudo. "Haverá uma apresentação ainda hoje e terei acesso à íntegra do material. O que já posso afirmar por enquanto é que está comprovado que as marcas [no pescoço de Isabella] não são sequer de mãos humanas, quanto mais das mãos de Anna Carolina ou Alexandre, como diz a acusação", afirmou o advogado. O laudo foi produzido pela equipe do pesquisador James K. Hahn.

Para a realização do novo laudo, de acordo com Podval, foram usadas fotos e até mesmo moldes feitos das mãos de Alexandre e Anna Carolina. Os moldes seriam usados para a suposta definição de quem seria o responsável pelas marcas que seriam de esganadura, segundo a acusação. Eles sequer foram usados porque, segundo Podval, as marcas não são de mãos humanas. "O laudo não diz o que pode ter causado essas marcas", afirma.

Questionado sobre as medidas que serão tomadas pela defesa de Alexandre e da Anna Carolina, Podval afirmou que ainda avalia "as melhores medidas jurídicas para o caso, mas certamente, vamos usar esse novo material na defesa do Alexandre e da Anna Carolina", disse o defensor ao G1, por telefone, dos Estados Unidos.

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