A Federação Única dos Petroleiros (FUP), junto com o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro) e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) estão organizando movimentos de greves ‘’relâmpagos’’ nas principais refinarias do país, como forma de aviso para a paralisação geral dos petroleiros que deve começar a partir da próxima quarta-feira (30.05), segundo a federação.
As entidades seguem a mesma pauta proposta pelo movimento dos caminhoneiros, que já chega ao oitavo dia de protestos, apesar de desinterdições parciais registradas em todo o país.
Uma das primeiras manifestações ocorreu na refinaria Gabriel Passos, em Betim (MG), na última quarta-feira (23.05), como forma de apoio a greve dos caminhoneiros. A ideia das greves relâmpagos, é de pressionar a Petrobras para que reveja as atuais políticas de aumento de preço dos combustíveis e do gás de cozinha. Atrasos em turnos e paralisações foram registradas em refinarias no Rio de Janeiro e Rio Grande Sul. O movimento pede também a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente.
No sábado (26), funcionários da Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), unidade localizada em Canoas (RJ), pararam as atividades por 8 horas e 16 horas, segundo o Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro). Já neste domingo (27), manifestações devem ocorrer em refinarias na Bahia, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul. A tendência é que nos próximos dias, os atos sejam intensificados.
A pauta do movimento grevista são a redução dos preços dos combustíveis, retomada da produção interna de combustíveis, o fim das importações de gasolina e outros derivados, e contra a venda de ativos da Petrobras, incluindo refinaria. Outra reivindicação está no posicionamento contrário à privatização da estatal.