A paralisação dos bancários continua sem perspectiva de encerramento devido a um impasse entre a categoria e a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), que representa as instituições financeiras. Enquanto os grevistas seguem pedindo um reajuste salarial de 16%, incluindo reposição da inflação e mais 5,7% de aumento real, a Febraban afirma que aguarda uma nova proposta para prosseguir nas negociações.
De acordo com o Sindicato dos Bancários do Rio, o primeiro dia após o feriado teve recorde de agência fechadas no município. O número de unidades paradas saltou de 432, na última sexta-feira, para 448, terça-feira, além de seis prédios administrativos. No total, cerca de 11.720 bancários não trabalharam no Rio. Já no país, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf), 11.437 agências permaneceram fechadas até terça. De acordo com o Banco Central (BC), o Brasil tem 22.975 agências instaladas.
“Não temos como voltar à rotina sem que a Federação se digne a apresentar uma proposta decente", afirmou a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso. Em nota, a Febraban comunicou que não tomará iniciativa sem que haja uma mudança nas exigências da categoria. “A Federação aguarda uma nova proposta dos bancários para que possa prosseguir nas negociações que resultem em acordo”.