O Palácio do Planalto decidiu comprar a briga com os sindicatos de servidores públicos, que têm realizado protestos cada vez mais agressivos contra a figura da presidente Dilma Rousseff. De acordo com o Ministério do Planejamento, 11.495 servidores terão o ponto cortado no mês de agosto, com os dias parados descontados do salário. Em julho, o número de funcionários penalizados foi bem menor: 1.972.
De acordo com a Confederação de Servidores Federais (Condsef), cerca de 40 categoriais profissionais estão em greve. No entanto, ao menos nas universidades federais, o governo enfrenta um problema ainda maior: a rebelião dos reitores, que se recusam a informar os nomes dos docentes em greve. Segundo o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, eles poderão sofrer ações por improbidade administrativa.
Ontem, em protesto, servidores da Polícia Federal abriram as fronteiras da Ponte da Amizade, no Paraguai, inaugurando a política de fiscalização zero.