A família do agente da Polícia Federal Wilton Tapajós Macedo, assassinado na última terça-feira, descartou a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte) e acredita em queima de arquivo.
A polícia também segue nessa direção e já tem dois suspeitos. A justiça já expediu os mandados de prisão, mas as identidades não foram divulgadas. Fontes policiais informaram que a captura dos criminosos está muito próxima. As causas do assassinato ainda não estão claras.
Os autores demonstraram frieza e profissionalismo e sabiam da rotina da vítima. Tapajós participou da Operação Monte Carlo, que desmantelou a organização criminosa comandada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira, mas também integrou ações de alto risco no combate a quadrilhas de narcotraficantes e pedófilos, por exemplo.
O corpo do policial foi sepultado na manhã desta quinta-feira no cemitério Campo da Esperança, na mesma sepultura onde ele foi encontrado morto com dois tiros.