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Nacional Terça-feira, 27 de Agosto de 2013, 09:31 - A | A

Terça-feira, 27 de Agosto de 2013, 09h:31 - A | A

Em audiência com ministros, Júlio Campos vê PEC 71 como saída para indenizar famílias de Suiá-Missú

O deputado federal defendeu que a PEC 71, de autoria do Governo Federal contemple a indenização e a compensação às sete mil pessoas que tiveram suas terras desapropriadas.

da Assessoria

Em audiência pública realizada esta semana com a presença de três ministros do Governo Federal na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle para tratar das medidas que deverão ser tomadas para proteger as famílias de agricultores da gleba Suiá-Missú, o deputado federal Júlio Campos (DEM/MT) defendeu que a PEC 71, de autoria do Governo Federal contemple a indenização e a compensação às sete mil pessoas que tiveram suas terras desapropriadas.

“A PEC 71 apresentada pela presidenta Dilma, prevê a indenização com pagamento em dinheiro, ou bens aos proprietários em que as terras que ocupavam foram transformadas ou expandidas como reserva indígena. Talvez esta seja a solução para Suiá-Missú. A indenização às famílias que perderam suas terras, o lugar de produção. Este seria o caminho para eles recomeçar a vida com dignidade”, afirmou Júlio Campos.

De acordo com o parlamentar democrata, a possibilidade de permuta na maioria das vezes não vale a pena, pois os poucos lotes disponíveis em assentamentos além de serem pequenos, são terras impróprias para agricultura. “É um novo bolsão de miséria”, avalia Campos.

Em avaliação dos poderes instituídos diante do conflito de Suiá-Missú, Júlio Campos afirmou que o Poder Judiciário tomou decisões sem ouvir a sociedade, o Governo Federal precipitou-se em suas atitudes e o Governo do Estado embora tenha se empenhado em busca de permuta da área de Suiá-Missú com índios por reserva ecológica de 165 mil hectares, faltou mais pulso do Governo do Estado.

“Hoje temos aproximadamente sete mil pessoas colocadas a margem da sociedade, e, infelizmente não temos condições de resolver este problema à curto prazo. Além disso, vejo que não faltou luta da bancada de Mato Grosso. Lutamos, mas infelizmente a situação terminou com esta dramática desintrusão”, afirmou Júlio Campos.

Segundo o democrata, Suia-Missú é assunto que já vem de muitos anos, fruto de um trabalho de uma empresa chamada AGIP, que pertencia ao controle acionário do Vaticano. O então bispo da diocese Casaldáliga, de São Félix foi a Roma e solicitou que se a AGIP abrisse mão da área, que ela fosse destinada aos índios.

De acordo com Júlio, embora a área fosse titulada com documentação, dada pelo Governo do Estado de Mato Grosso há muitos anos, não era mais uma área indígena, pois os antigos índios que por lá passaram já estavam acomodados no Parque Nacional do Xingú junto com outros silvícolas, da região do Araguaia Mato-grossense.

Infezlizmente, passado mais de 50 anos, veio o atual Governo Federal, manietado pela Funai, Ong´s e interesses internacionais, e transformou a região do Suiá-Missú num verdadeiro caos humano, econômico, social, político e administrativo.

Cabe o apoio do Governo Federal para amenizar essa situação, indenizando os verdadeiros proprietários da área, que são populares e médios produtores rurais, que necessitam reiniciar suas vidas.

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povo 28/08/2013

STF manda quebrar sigilo de Júlio por suposta ligação com Arcanjo
Esquema visaria ao desvio de dinheiro da ALMT; filha de deputado também é citada

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Mário Godoy 27/08/2013

Júlio Campos,realmente e um político inteligente,pois se o Governo Federal usar a PEC 71 tudo será resolvido em paz na região do Araguaia e em todo MT.

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2 comentários

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