A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ingressou nesta quarta-feira (28.08) com um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para a extensão da decisão da 2ª Turma da Corte que anulou decisão do ex-juiz federal, atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.
O pedido está atrelado a decisão da Segunda Turma do STF, proferida nessa terça-feira (27.08), que anulou a sentença de Sérgio Moro de 2018 que havia condenado o ex-presidente da Petrobras, Aldemir Bendini, na Operação Lava Jato, a 11 anos de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Um dos principais argumentos da defesa de Lula é a semelhança com o caso de Aldemir Bendini. Ao julgar o caso na 2ª Turma da Corte Suprema, os ministros detectaram que não foi oportunizado ao ex-presidente da Petrobras apresentação das alegações finais após os delatores da Odebrecht que realizaram as acusações.
No caso de Lula, a defesa afirma que o petista sofreu cerceamento de defesa por parte do ex-juiz Sérgio Moro, não possibilitando que o ex-presidente apresentasse alegações finais após ter sido indevidamente acusado por delatores.
Os advogados alegam ainda que o petista foi submetido ao constrangimento ilegal e requerem a soltura imediata de Lula.
No pedido eles requerem anulação imposta ao ex-presidente de 09 anos e 6 meses no caso Triplex, e depois reduzida pelo Superior Tribunal de Justiça a 8 anos e 10 meses; como também de 12 anos e 11 meses de prisão, imposta pela juíza Gabriela Hardt.