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Nacional Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2018, 17:03 - A | A

Segunda-feira, 10 de Dezembro de 2018, 17h:03 - A | A

DIPLOMAÇÃO

Bolsonaro e Mourão são diplomados pelo TSE

G1

Jair Bolsonaro

 

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diplomou nesta segunda-feira (10) o presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL) e o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão (PRTB).

No discurso, Bolsonaro afirmou que "o poder popular não precisa mais de intermediação" porque as novas tecnologias criaram uma nova relação entre eleitor e representantes.

A entrega do diploma oficializa o resultado das urnas, é o último passo do processo eleitoral e condição formal para a posse, marcada para 1º de janeiro.

A solenidade no plenário do TSE, em Brasília, reuniu parentes de Bolsonaro, autoridades e futuros ministros do governo. Os mandatos de Bolsonaro e de Mourão vão até 31 de dezembro de 2022.

No último dia 4, o TSE aprovou com ressalvas as contas da campanha de Bolsonaro. O julgamento era necessário para a diplomação da chapa.

Conforme a prestação, entregue pelos advogados da chapa, a campanha arrecadou R$ 4,3 milhões e gastou R$ 2,8 milhões.

Relator das contas da campanha, o ministro Luís Roberto Barroso afirmou que, segundo a área técnica do tribunal, grande parte das "inconsistências" na prestação de contas foi sanada após a defesa de Bolsonaro retificar a prestação.

"As irregularidades detectadas são de pouquíssima relevância", disse o ministro na oportunidade.

Eleição presidencial

Capitão reformado do Exército, Jair Messias Bolsonaro, de 63 anos, foi eleito o 38º presidente da República ao vencer a eleição no segundo turno, em 28 de outubro.

O candidato do PSL recebeu 57,7 milhões votos, enquanto o candidato do PT, Fernando Haddad, teve 47 milhões de voto.

Bolsonaro foi deputado federal entre 1991 e 2018 e afirmou durante toda a campanha eleitoral que não era um candidato da "velha política". Após ser eleito, disse em um culto no Rio de Janeiro que não era o mais capacitado, acrescentando: "Mas Deus capacita os escolhidos".

Na campanha deste ano, Bolsonaro prometeu fazer um governo "sem viés ideológico" de esquerda e colecionou algumas polêmicas ao dizer, por exemplo, que iria "fuzilar a petralhada" do Acre, numa referência a eleitores do PT; e afirmou que a população não quer saber se o ministro é gay, mulher ou negro, quer que o nomeado "dê conta do recado".

O resultado da corrida presidencial deste ano encerrou o ciclo de quatro vitórias consecutivas do PT, duas com Lula (2002 e 2006) e duas com Dilma Rousseff (2010 e 2014).

Inicialmente, o PT registrou a candidatura de Lula à Presidência, mas o substituiu por Fernando Haddad após o TSE barrar a candidatura de Lula com base na Ficha Limpa. Lula liderava as pesquisas de intenção de voto.

Em janeiro do ano que vem, Bolsonaro receberá a faixa presidencial de Michel Temer, reeleito vice na chapa de Dilma em 2014. O atual presidente assumiu o cargo em 2016 com o impeachment da petista.

Futuro governo

Bolsonaro se apresentou na campanha eleitoral como um candidato de direita. Ele concorreu com um discurso de redução da máquina pública e crítico à esquerda e aos governos petistas.

O presidente eleito anunciou que pretendia governar com 15 ministérios, sete a menos em relação aos 29 existentes no momento. Bolsonaro, contudo, definiu que a gestão começará com 22 pastas.

Entre as novidades estão os futuros ministérios da Economia, da Justiça e Segurança Pública, da Cidadania e do Desenvolvimento Regional, que serão criados a partir de fusões de pastas.

A equipe ministerial de Bolsonaro terá militares das Forças Armadas, técnicos e políticos. O ex-juiz Sérgio Moro, que julgou processos da Operação Lava Jato, será o ministro da Justiça e Segurança do novo govern

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