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Política Sexta-feira, 02 de Agosto de 2019, 17:15 - A | A

Sexta-feira, 02 de Agosto de 2019, 17h:15 - A | A

SEM MORAL

Grupo Petrópolis “lavou” dinheiro em campanhas de Taques, Sachetti e Vandoni

Larissa Malheiros/VG Notícias

taques

 

A 62ª fase da Operação Lava Jato, denominada "Rock City, desencadeada nesta semana, em todo País, demonstrou que um grupo de políticos de Mato Grosso que levantaram a bandeira durante a campanha eleitoral de 2014 contra a corrupção, se beneficiou com dinheiro suspostamente lavado pelo grupo Petrópolis.

Foram quase R$ 3,5 milhões desprendidos para atender a campanha na época do candidato ao Governo Pedro Taques (PSDB), da candidato a deputada estadual, Adriana Vandoni (hoje sem partido) e do candidato a deputado federal, Adilton Sachetti (PRB).

A doação para Taques foi no valor de R$ 3 milhões e já é alvo de investigação na Justiça. O ex-coordenador de campanha do tucano na época, empresário Alan Malouf em seu acordo de colaboração premiada firmado com a Procuradoria Geral da República (PGR), disse que Taques teria acordado a troca financeira pela continuidade dos incentivos fiscais concedidos a empresa pelo Governo.

Na prestação de contas da campanha de 2014, o governador Pedro Taques declarou ter recebido uma doação de R$ 1 milhão da cervejaria em 25 de setembro daquele ano e uma segunda doação, de R$ 2 milhões, em 29 de outubro.

Já Adriana Vandoni, que disputou ao pleito Estadual, mas foi derrotada, e ocupou o cargo de secretária do Gabinete de Transparência e Combate à Corrupção no Governo Taques, recebeu na campanha R$ 19 mil reais. Na sua prestação de contas, fez questão de receber doação via comitê do candidato ao Governo.

Ainda fazendo parte do grupo que ajudou a Petrópolis fazer lavagem de dinheiro está o ex-deputado federal, Adilton Sachetti. Ele recebeu R$ 100 mil de doação do grupo na campanha de 2014. Sachetti foi eleito e fazia parte da coligação do então candidato ao Governo, Taques.

Essa nova fase da Lava Jato teve como objetivo apurar o pagamento de propinas travestidas de doações de campanha eleitoral realizadas por empresas como a Petrópolis. A empresa já é conhecida como doadora de campanha em Mato Grosso, pois teria iniciado a lavagem no Estado em 2008, quando realizou doação para campanhas de outros ex-governadores.

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