O juiz da Sétima Vara Criminal, Marcos Faleiros, marcou para o dia 21 de março a audiência de instrução e julgamento do ex-bicheiro João Arcajo Ribeiro, na Ação Criminal que ele responde por suposta participação no esquema que desviou milhões da Assembleia Legislativa (AL/MT).
O processo é oriundo da Operação Arca de Noé, deflagrada pela Polícia Federal em 2002, para desarticular esquemas fraudulentos na AL/MT. Os desvios teriam ocorrido quando a Mesa Diretora da Assembleia era presidida por José Riva e Humberto Bosaipo, e que cheques emitidos pela Confiança Factoring Fomento Mercantil, de propriedade do grupo de João Arcanjo Ribeiro, teriam dado “suporte” ao suposto esquema.
Nos autos, Ministério Público acusa João Arcanjo de ter conhecimento e aderiu à ilegalidade anterior do desvio do dinheiro público, passando a promover operações simuladas na contabilidade da sua empresa de Fomento Mercantil para propiciar a troca dos cheques emitidos pela Assembleia, promovendo, assim, a lavagem do dinheiro público.
“A denúncia descreve que este co-Réu João Arcano Ribeiro tinha conhecimento e tudo fez para colaborar com a prática criminosa antecedente”, diz trecho da denúncia do MP.
O Ministério Público denunciou João Arcanjo pelos crimes de peculato e de lavagem de dinheiro. Caso seja condenado, o ex-bicheiro pode pegar até 30 anos de prisão.
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