O julgamento de duas ações que pedem a cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) será retomado nesta terça-feira (09.04), com o placar até o momento em 3 a 1 pela não cassação.
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A possibilidade de Moro perder o mandato, no entanto, já movimenta os bastidores da política paranaense, com partidos e o próprio ex-juiz da Lava Jato se articulando em torno da sua eventual sucessão.
As articulações acontecem do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, as siglas já negociam quem será candidato caso o congressista fique sem a vaga na Casa Alta. Um senador tem mandato majoritário e, se perder o cargo, uma eleição suplementar deve ser realizada.
Desde que o processo começou, partidos trabalham nomes para uma eventual disputa no Estado. No Congresso, alas do governo e da oposição dão como certa a cassação do mandato do senador.
Veja os principais cotados para a disputa
• Rosangela Moro (União Brasil-SP) – deputada federal e mulher de Moro;
• Gleisi Hoffmann (PR) – deputada federal, presidente do PT e ex-senadora do Estado;
• Zeca Dirceu (PR) – deputado federal, filho de José Dirceu (PT) e ex-líder do PT na Câmara dos Deputados;
• Alvaro Dias (Podemos-PR) – ex-senador que concorreu à reeleição em 2022 e ficou em 3º lugar;
• Ricardo Barros (PP-PR) – deputado federal licenciado, ex-ministro da Saúde e atual secretário da Indústria, Comércio e Serviços do Paraná;
• Paulo Martins (PL-PR) – ex-deputado federal e 2º colocado no Estado nas eleições para o senado 2022.