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Esportes Sexta-feira, 05 de Setembro de 2014, 16:55 - A | A

Sexta-feira, 05 de Setembro de 2014, 16h:55 - A | A

Esporte

Reis do vexame? Vasco e Palmeiras têm 27 vergonhas no século

Se há dois times que possuem histórias muito similares mesmo sendo de estados diferentes, esses são Palmeiras e Vasco.

terra;com

Se há dois times que possuem histórias muito similares mesmo sendo de estados diferentes, esses são Palmeiras e Vasco. Ambos contam (ou contavam, no caso da equipe alviverde) com estádios em "formato de ferradura”, conquistaram quatro títulos brasileiros de 1971 para cá, foram campeões da Copa Mercosul e da Copa Libertadores em uma oportunidade e falharam ao cruzar o mundo para tentar faturar o título mundial. Além disto, porém, também acumularam muitos vexames, principalmente no século 21.

E teve de tudo. Desde 2000, ambos amargaram derrotas por 7 a 2, somaram tropeços vexatórios para clubes de menor porte tanto na Copa do Brasil como nos Estaduais, sofreram atropelamentos de times não tão fortes e foram rebaixados para a Série B duas vezes. Ainda assim, como não poderia deixar de ser, provocaram, um no outro, resultados vergonhosos.

As glórias? Neste século foram poucas. Com exceção da Série B, o Palmeiras conquistou apenas um Torneio Rio São Paulo (2000), uma Copa dos Campeões (2000), um Campeonato Paulista (2008) e uma Copa do Brasil (2012), enquanto o Vasco só faturou um Campeonato Brasileiro (2000), uma Copa Mercosul (2000), um Campeonato Carioca (2003) e uma Copa do Brasil (2011). Mas deixemos isso de lado. Confira, abaixo, os feitos dignos de vergonha para palmeirenses e vascaínos desde 2000.

2000

Romário e Vasco fazem Palestra Itália chorar

Intervalo da final da Copa Mercosul no Palestra Itália. Palmeiras 3 x 0 Vasco, com gols de Arce, Magrão e Tuta no primeiro tempo. Título sul-americano garantido para o time alviverde, certo? Errado. Em uma virada poucas vezes vista na história do futebol brasileiro, a equipe carioca marcou quatro vezes na etapa final, com três de Romário e um de Juninho Paulista, e ficou com o título em plena casa palmeirense, que madrugou em lágrimas.

2001

Retranca (ao contrário) dentro de casa

O Palmeiras entrou em campo, no Palestra Itália, para não perder do Fluminense pela primeira fase do Campeonato Brasileiro de 2001. O time paulista já vinha em crise e havia acabado de demitir o técnico Celso Roth, conhecido por utilizar formações defensivas. Márcio Araújo, comandante palmeirense no jogo contra os tricolores, porém, manteve a postura extremamente conservadora. Mandou a campo três zagueiros, seis meio-campistas e apenas um atacante. Como castigo, viu o Palmeiras cair por incríveis 6 a 2 dentro de casa mesmo depois de abrir o placar antes dos 5min. O então promissor meia Roger Flores fez até gol olímpico.

2002

Prazer, Asa de Arapiraca

Não é exagero dizer que o Asa de Arapiraca teria metade da fama que possui hoje se não fosse o Palmeiras. Na primeira fase da Copa do Brasil, o time alagoano enfrentou os paulistas como franco atiradores e conseguiram classificação histórica. A equipe alviverde caiu por 1 a 0 na ida, em Alagoas, e, na volta, precisando vencer por dois ou mais gols de diferença, fez apenas 2 a 1. Foi eliminado em casa, para o então desconhecido Asa de Arapiraca. Na fase seguinte, o clube alagoano foi goleado pelo Confiança-SE por 4 a 0, externando a sua fragilidade.

É possível, sim, ser rebaixado

Até 2002, era praticamente impossível se lembrar de mais de um rebaixamento de clubes grandes no Campeonato Brasileiro. O Palmeiras inaugurou a lista de vexames. Uma combinação de resultados na última rodada poderia salvá-lo do descenso, e o Paraná ainda fez sua parte, empatando com o Figueirense por 2 a 2. Porém, o time de Levir Culpi não honrou a sua história e perdeu para o Vitória em Salvador por 4 a 3, selando a queda para a Série B.

2003

Furada para os livros de história

O ano de reconstrução após o rebaixamento para a segunda divisão nacional começou de maneira positiva para o Palmeiras, com a classificação nas primeiras fases da Copa do Brasil sobre Operário-MT e Criciúma. Nas oitavas de final, porém, uma derrota por 7 a 2 para o Vitória em pleno Palestra Itália eliminou o time de maneira nunca vista antes. O lance mais simbólico da partida foi uma furada do goleiro Marcos, que só acertou o vento ao sair do gol para chutar a bola e originou o sétimo tento baiano. Na volta, o Palmeiras conquistou uma vitória inútil por 3 a 1, em Salvador.

2004

Como vai? Eu sou o XV de Novembro de Campo Bom

Tudo começou com um empate no Rio Grande do Sul por 1 a 1 com o modesto XV de Novembro de Campo Bom, pela segunda fase da Copa do Brasil. Dava para vencer? Sim, mas ainda haveria o jogo da volta em São Januário. Bastava não perder para seguir vivo no segundo maior torneio do futebol brasileiro. O Vasco conseguiu cair. Foi derrotado por 3 a 0 para a equipe comandada pelo então desconhecido Mano Menezes e acabou eliminado pelo futuro semifinalista da Copa do Brasil dentro de casa.

Rumo ao título paulist...Pera aí

Magrão, Pedrinho, Vagner Love e Marcos. O Palmeiras estava animado após uma digna e vitoriosa campanha na Série B um ano antes e tinha o caminho aberto para faturar o título paulista de 2004. Bastava eliminar o Paulista de Jundiaí nas semifinais e encarar o São Caetano na grande decisão. Não foi o que aconteceu. Após empatar por 1 a 1 em casa no jogo de ida, o time alviverde buscou uma igualdade heroica por 3 a 3 com o Paulista em Jundiaí, mas caiu nos pênaltis, após erro do zagueiro Nem.

Era só empatar e eliminar...

O Campeonato Paulista havia acabado. Agora, o que importava era a Copa do Brasil, e a fase já era a de quartas de final. O Palmeiras empatou o primeiro jogo diante do Santo André por 3 a 3 no ABC Paulista e, assim, precisava apenas vencer em São Paulo para conseguir a vaga, que viria também com empates por 0 a 0, 1 a 1 e 2 a 2. O Santo André só avançaria se vencesse ou em caso de um pouco provável empate por 4 a 4. Incrivelmente, foi exatamente isto o que aconteceu. Em noite infeliz de Marcos, os andreenses buscaram uma espetacular igualdade por quatro gols e embalaram antes de faturar o principal título de sua história.

Vingança sobre o Vasco

Depois de um ano com tantos vexames, o Palmeiras foi se reerguer e mostrar a sua força exatamente sobre o “coirmão” do Rio de Janeiro. Em duelo válido pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, o time alviverde viajou a São Januário e decretou um emblemático 5 a 2 sobre o Vasco, com gols de Pedrinho, Lúcio, Élson e Osmar (2). O time carioca começava a amargar resultados vergonhosos em um intervalo de tempo menor.

2005

Tudo bem? Meu nome é Baraúnas e eu não malho

O Vasco estava novamente com a classificação bem encaminhada para a terceira fase da Copa do Brasil. Havia empatado por 2 a 2 com o Baraúnas no jogo de ida, no Rio Grande do Norte, e podia até empatar sem gols ou por 1 a 1 para avançar. Mas não. Não bastou perder. O time cruzmaltino teve que ser humilhado. Em São Januário, caiu por 3 a 0 e foi apresentado ao “gordinho” atacante Cícero Ramalho, que fez dois gols mesmo com 40 anos e 11 quilos acima do ideal.

Fica tranquilo, Palmeiras. Eu também perco por 7 a 2

Como o futebol é irônico, não? Cinco anos depois de ver o Palmeiras cair por 7 a 2 para o Vitória em pleno Palestra Itália, o Vasco repetiu o que parecia impossível. Foi derrotado por este mesmo placar, mas para o Atlético-PR e na Arena da Baixada. O jogo era válido pelo Campeonato Brasileiro e o time então vice-campeão da América contou com atuações inspiradas de Aloísio Chulapa, Alex Dias, Lima e Evandro para decretar uma das maiores derrota da história do Vasco.

2007

Edmundo também erra

Coube ao atacante que é, curiosamente, um dos maiores ídolos da história de Palmeiras e de Vasco ser o vilão da surpreendente eliminação alviverde na Copa do Brasil de 2007. Diante do Ipatinga pela segunda fase, o time paulista perdeu por 2 a 0 no Vale do Aço, mas venceu em São Paulo pelo mesmo placar, com gols ainda no primeiro tempo. Sem balançar as redes na etapa final, o Palmeiras precisava apenas triunfar nos pênaltis, mas um chute de Edmundo para fora na cobrança decisiva manteve vivo o time mineiro. Nas alternadas, Amaral bateu na trave e Luciano Sorriso carimbou a eliminação do Palmeiras em pleno Palestra Itália.

Mil gols? Não, vexame em casa

A festa estava armada para o milésimo gol de Romário. O Vasco entrou no Maracanã, mesmo palco do histórico feito de Pelé, para enfrentar o Gama, e a classificação para a terceira fase da Copa do Brasil era apenas um detalhe. Depois do empate por 2 a 2 no Distrito Federal, o time cruzmaltino podia até empatar que avançaria. O atacante tetracampeão mundial, por sua vez, estava a um tento do milésimo. A torcida encheu o maior estádio carioca, mas o Gama estragou a festa. Romário não balançou as redes, e o time visitante triunfou por 2 a 1, com direito a gol aos 48min do segundo tempo, eliminando o Vasco em uma noite que era para ser perfeita.

2008

Prenúncio do pior

Em confronto válido pela 28ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Vasco teve o primeiro indício da tragédia que ocorreria no fim da competição. Na campanha em que foi rebaixado à segunda divisão nacional, o time carioca recebeu o Figueirense em um Estádio de São Januário lotado, mas sofreu um baque enorme. Viu o adversário fazer 4 a 0 até os 14min do segundo tempo, e, apesar de ter anotado dois gols no fim, caiu por 4 a 2 dentro de casa e se afundou na última colocação da competição nacional.

O pior (parte 1)

Dez rodadas depois de sofrer a goleada para o time catarinense em São Januário, o Vasco voltou ao seu estádio e caiu. Sim. Caiu para a segunda divisão nacional. Em um ano marcado por conturbações políticas, a equipe carioca, que tinha nomes experientes como Edmundo e Pedrinho em seu elenco, perdeu em casa por 2 a 0 para o Vitória, o mesmo que rebaixara o Palmeiras seis anos antes, e sofreu o primeiro descenso de sua história

2009

Campeão brasileiro depois de muito temp...Pera aí

O Palmeiras caminhava a passos largos rumo ao título do Campeonato Brasileiro de 2009. Seria a primeira conquista da equipe na competição nacional depois de 15 anos. O time ocupou a ponta por muitas rodadas, chegou a igualar a melhor campanha da história dos pontos corridos e tinha um elenco muito forte. Faltava um técnico e um centroavante. Chegaram Muricy Ramalho e Vagner Love. Mas, incrivelmente, o que estava ótimo desandou. Com um fim de campanha deprimente, o Palmeiras caiu da primeira para a quinta posição e perdeu não só o título nacional, como também uma vaga praticamente certa para a Copa Libertadores da América.

2010

É difícil acertar um pênalti, viu?

O Palmeiras manteve a base que teve desempenho decente um ano antes e entrou forte na disputa do título da Copa do Brasil de 2010. Só não contava com o Atlético-GO e um pífio aproveitamento da marca da cal. Após vencer o jogo de ida das quartas de final no sufoco por 1 a 0 no Palestra Itália, o time alviverde foi a Goiânia podendo até perder para ir às semis. Acabou derrotado por 1 a 0 no tempo normal, e a decisão foi para os pênaltis. Aí veio o vexame: Marcos fez a sua parte, brilhando com três defesas, mas Danilo, Figueroa, Ivo e Cleiton Xavier desperdiçaram suas cobranças, e o Palmeiras caiu para mais um time modesto.

Isso, sim, é um anticlímax

Já sob o comando de Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras colocou um, ou melhor, os dois pés na final da Copa Sul-americana de 2010. Em duelo válido pela semifinal, venceu o Goiás no jogo de ida por 1 a 0 fora de casa, e podia até empatar em seus domínios para avançar à decisão. A torcida lotou o Pacaembu, Luan abriu o placar e a vaga parecia selada. Entretanto, de maneira surpreendente, o Goiás fez dois gols, virou o jogo e calou o estádio tomado por palmeirenses. O time paulista foi eliminado dentro de casa, e o choro de um pequeno torcedor nas arquibancadas se tornou o símbolo de mais uma campanha alviverde encerrada com vexame.

2011

Tutorial de como começar mal uma temporada

Os otimistas veem com bons olhos a realização dos campeonatos estaduais no início de cada temporada. Os adversários são considerados mais frágeis e é teoricamente mais fácil começar o ano com bons resultados. Não foi bem isto o que aconteceu com o Vasco em 2011. Com quatro derrotas seguidas (para Resende, Nova Iguaçu, Boavista e Flamengo) e um empate (com o Volta Redonda), o time cruzmaltino amargou o pior início de temporada de sua história e viveu intensa crise logo em fevereiro. No fim, porém, o ano até que foi bom, com vice-campeonato brasileiro e título da Copa do Brasil.

Um, dois, três, quatro, cinco, seis. A zero

O Palmeiras foi atropelado por um trem chamado Coritiba no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil de 2011. O time paulista até que chegou com moral ao Couto Pereira, mas tomou um banho de bola e foi derrotado por 6 a 0, tirando do sério o goleiro Marcos e o técnico Luiz Felipe Scolari. No jogo de volta, a equipe alviverde ainda conseguiu tirar uma longa invencibilidade dos paranaenses ao ganhar por 2 a 0, mas o triunfo foi inútil diante do vexame protagonizado no Paraná.

2012

É possível, sim, ser rebaixado duas vezes (e em ano que era para ser bom)

Dez anos depois de seu primeiro descenso, o Palmeiras voltou a ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em uma temporada que tinha tudo para ser de glórias, graças ao título da Copa do Brasil conquistado no primeiro semestre, o time paulista relaxou excessivamente na competição de pontos corridos, sofreu com inúmeras lesões e até trocou Felipão por Gilson Kleina para tentar se salvar. Não conseguiu: após campanha péssima e empate com o Flamengo em Volta Redonda, caiu para a segunda divisão nacional com duas rodadas de antecedência.

2013

Um, dois, três, quatro, cinco, seis. A dois. Para o Mirassol. No primeiro tempo

Assim como quando foi rebaixado pela primeira vez, o Palmeiras amargou um vexame sem precedentes no início do ano em que teria que disputar a Série B. Em 2013, porém, não foi o Vitória. E sim o modesto Mirassol, do interior paulista, na primeira fase do Estadual. Irreconhecível, o time alviverde foi atropelado logo de cara, sofreu seis gols antes do intervalo e caiu por 6 a 2 fora de casa. Gilson Kleina foi surpreendentemente mantido no cargo, mas o Palmeiras sofreu um dos maiores vexames de sua agora centenária história.

Quatro gols em 14 minutos e novo indício do pior

Repetindo o que aconteceu em 2008, quando sofreu o seu primeiro descenso, o Vasco teve indícios de que cairia para a Série B novamente em 2013. Ele aconteceu logo na segunda rodada do Campeonato Brasileiro, diante do São Paulo, no Morumbi. Após segurar o 0 a 0 no primeiro tempo, o time cruzmaltino se desmantelou na segunda etapa, sofreu quatro gols em um intervalo de 14 minutos (dos 15 aos 29) e foi derrotado por 5 a 1, com direito a tento contra de Luan e show de Luis Fabiano.

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