O vice-presidente do Flamengo, Marcos Braz, não corre risco de demissão do clube após se envolver em uma briga com um torcedor, na última terça-feira (19.09). Na ocasião, o torcedor perguntou para Marcos sobre os valores da final da Copa do Brasil. Depois do ocorrido, Braz prestou depoimento na 16ª Delegacia de Polícia, acompanhado de Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente jurídico e geral do clube.
A permanência de Braz foi questionada por alguns vice-presidentes e conselheiros do clube, mas ele continua respaldado por Rodolfo Landim, o presidente do time rubro-negro manifestou apoio à Marcos, dizendo que o dirigente e sua família haviam sido ameaçados.
Na saída da 16ª Delegacia de Polícia, Rodrigo Dunshee fez um pronunciamento afirmando a permanência de Marcos Braz, dizendo também acreditar que Braz foi vítima na história.
“O Marcos Braz foi envolvido numa perseguição, coisa premeditada. (...) O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha, e ele tomou uma reação. Ele é a vítima nessa história, ele vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás dessas pessoas”, afirmou o vice-presidente jurídico.
Independentemente do resultado na final da Copa do Brasil do próximo domingo (24), Marcos continua sendo responsável por uma eventual reformulação no elenco ou na comissão técnica. Tendo apenas uma possível saída por decisão própria, o que eventualmente não deve acontecer, já que o dirigente já afirmou diversas vezes que só deixará o Flamengo junto com Landim. O contrato da atual gestão do time rubro-negro termina no final de 2024.
Entenda o caso
Marcos Braz estava com sua filha dentro de uma loja quando foi abordado por três torcedores, que se identificaram como integrantes de uma organizada. Segundo Braz, ele foi xingado. Na sequência, o vice do rubro-negro e um amigo saíram atrás dos torcedores e deram início à confusão.
Após a confusão, no próprio shopping e com Braz dentro da loja, torcedores do Flamengo se aglomeraram e protestaram contra o dirigente.
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