O Corinthians chegou ao clássico contra o Santos, no dia 19, invicto há nove partidas e com o status de 'papa-clássico' em 2012. As derrotas para o time da Baixada e para o São Paulo, no último domingo, mudaram o cenário.
Os tropeços frente aos rivais fizeram a equipe do técnico Tite terminar o primeiro turno do Brasileiro com 24 pontos, desempenho inferior ao da primeira metade do certame de 2007, ano da queda. Naquele campeonato, o Corinthians fechou o turno com 26 pontos, em 12º lugar, e caiu para a Série B com 44.
Atualmente o Timão também é o 12º colocado. A diferença é que o aproveitamento dos ameaçados em 2012 é baixo. O Palmeiras é o 17º colocado, com 16 pontos, oito a menos do que a equipe do Parque São Jorge. Em 2007, o Atlético-PR virou o turno em 17º, mas com 22 pontos.
Por isso, o fantasma do rebaixamento sequer é citado por jogadores e por Tite. O discurso é o de realizar uma boa campanha no Nacional para viajar com moral ao Japão, para a disputa do Mundial de Clubes, em dezembro.
“Vamos procurar ajustar o entrosamento, equilibrar a equipe. Tem de absorver que perdeu dois clássicos, mas jogou duas grandes partidas. Qualquer um poderia ter vencido. Precisa da maturidade para absorver, corrigir e ter desempenho com resultado”, comentou o comandante corintiano após o revés por 2 a 1 para o São Paulo, em casa.
Até então, o Timão só havia perdido um clássico na temporada, quando atuou com um 'mistão' contra o Santos, em março, no Paulista. Acumulava uma vitória sobre o São Paulo, duas sobre o Palmeiras e uma contra o Santos, com quem também empatou uma vez, na semifinal da Libertadores.
Agora, são três tropeços diante dos rivais (dois para o Santos e um para o São Paulo), quatro triunfos (dois sobre o Palmeiras, um sobre o São Paulo e outro sobre o Santos) e um empate (contra o Peixe).
Nas duas próximas rodadas, o Corinthians encara os dois melhores do Brasileirão. Na quarta-feira visita o vice-líder Fluminense no Engenhão e no domingo recebe o líder Atlético-MG no Pacaembu.
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