O Chelsea pode ser expulso das competições europeias após supostas violações às regras do fair play financeiro (FFP) da UEFA. A informação foi revelada pelo jornal britânico The Times, que aponta que a entidade reguladora do futebol europeu não reconhece a venda do time feminino do clube como receita válida para os critérios econômicos exigidos.
Segundo a publicação, o Chelsea vendeu sua equipe feminina e uma parte de seus ativos hoteleiros à BlueCo, grupo empresarial que é, curiosamente, o mesmo proprietário do clube. A transação foi avaliada em cerca de 200 milhões de euros e contabilizada como lucro nos balanços financeiros do clube inglês. No entanto, a UEFA não permite que vendas para empresas-irmãs sejam utilizadas para equilibrar as contas no âmbito do FFP.
Ao desconsiderar essa movimentação, o balanço financeiro do Chelsea apresenta déficit, violando os limites de gastos estipulados pela entidade europeia. Diante da situação, o clube busca um acordo com a UEFA para evitar sanções mais severas, como a exclusão das competições continentais.
Fontes próximas às negociações indicam que o Chelsea tenta substituir a possível punição esportiva por sanções financeiras, além da adoção de um plano de controle de gastos pelos próximos três anos.
O caso remete a episódios semelhantes envolvendo outros clubes da elite europeia. Em julho de 2023, o Manchester United foi multado por uma infração considerada menor ao regulamento financeiro da UEFA.
Ainda não há uma decisão oficial sobre o destino do Chelsea, mas a situação acende o alerta sobre a rigidez das regras e a vigilância da UEFA sobre a **origem dos recursos financeiros dos clubes.
A diretoria do Chelsea ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso. (Com inofrmações do Ge)
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