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Eleições 2024 Sábado, 05 de Outubro de 2024, 22:45 - A | A

Sábado, 05 de Outubro de 2024, 22h:45 - A | A

ABUSO DE PODER

Coligação de Mirtes entra com ação contra Dorner por abuso de poder político

A coligação acusa Dorner de comprometer a igualdade de oportunidades no processo eleitoral

Edina Araújo/VGN

A coligação "Um Novo Rumo para Sinop", formada pelos partidos NOVO, Federação PSDB/Cidadania, Podemos e PRTB, protocolou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), neste sábado (05.10), contra o candidato à reeleição para prefeito de Sinop, Roberto Dorner (PL). A denúncia aponta uma série de irregularidades eleitorais, incluindo abuso de poder político, uso indevido da máquina pública e prática de captação ilícita de sufrágio.

A ação foi assinada por Mirtes Eni Leitzke Grotta, empresária e uma das líderes da coligação. Ela alega que, no dia 2 de outubro de 2024, um "escritório paralelo" vinculado à campanha de Dorner foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que apreendeu diversos equipamentos, incluindo 6 notebooks, 3 celulares, 1 HD de 240 Gb, mais de R$ 6 mil reais e diversos documentos com registros de contabilidade da campanha e mídia digital, que interessam à persecução penal. Além disso, a operação encontrou mais de R$ 6 mil reais e resultou na prisão de Silvia Regina dos Santos, servidora pública municipal, por falsificação ideológica, conforme o artigo 350 do Código Eleitoral.

A coligação também acusa o atual prefeito de utilizar servidores públicos em sua campanha, o que contraria as normas eleitorais. Entre os nomes citados está o de Silvia Oliveira, secretária de Administração da Prefeitura, que, segundo a denúncia, teria atuado diretamente em atos de campanha, mesmo estando em pleno exercício de sua função pública. Outro nome mencionado é o da advogada Daniela Sevignani, que ocupa o cargo de assistente social na prefeitura, mas estaria também trabalhando como advogada para a campanha de Dorner, o que seria uma incompatibilidade de funções e violação das regras eleitorais.

Além disso, a coligação aponta a existência de um suposto esquema de compra de votos. De acordo com o documento, no dia da operação, foram observadas atividades suspeitas em um local que funcionaria como um “comitê paralelo” da campanha de Dorner, onde haveria transações financeiras irregulares. Esse espaço, localizado na rua das Azaleias, no Setor Comercial de Sinop, foi descrito como desprovido de identificação e com uma placa de "aluga-se", o que reforça as suspeitas de atividades ilícitas no local.

A coligação acusa Dorner de comprometer a igualdade de oportunidades no processo eleitoral ao utilizar recursos públicos em benefício de sua campanha. Essas práticas, conforme destacado no processo, violam o princípio da lisura das eleições e geram desconfiança na população em relação à integridade do pleito.

A ação agora está sob análise da Justiça Eleitoral, que deverá decidir sobre a validade das acusações e as possíveis sanções a serem aplicadas. A campanha de Roberto Dorner ainda não se manifestou oficialmente sobre o caso, mas seus advogados devem apresentar a defesa nos próximos dias.

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