O candidato ao Senado Federal, Nilson Leitão (PSDB) em ato político na noite dessa quinta-feira (05.11), afirmou em seu discurso que apresentou mais de 700 projetos quando deputado federal e por isso se considera mais preparado para ocupar a terceira vaga mato-grossense ao lado dos senadores Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL).
Ele também criticou seus adversários dizendo que o Congresso Nacional não é lugar para iniciar uma carreira, bem como, não aceita ser definido como “velha política”.
“O Senado Federal não é lugar para iniciar uma carreira, é como se fosse um médico, que se formasse e tirou as melhores notas na faculdade, passou, formou, mas ele não vai para a urgência e emergência de cara, ele vai primeiro fazer uma residência, vai passar por um posto de saúde, ele vai enfrentar suas emoções para poder fazer a cirurgia. Eu posso me indignar, alguns que dizem ser o novo. Não existe nova e velha política. Tem muito velho dando muita alegria para o Brasil e tem muito novo dando muita vergonha para o Brasil. Não existe velha política, existe a boa e a má política e nós sabemos fazer a boa política”, disse Leitão.
Conforme Leitão, quando atuou como deputado federal promoveu diversos enfrentamentos e por isso está preparado para o Senado Federal. Ele apresentou em 8 anos de mandato como deputado federal mais de 700 proposituras (projetos, indicações, requerimentos, emendas de plenário, relatorias...).
“Eu sei como funciona o Congresso Nacional, eu fui líder por sete anos, eu trabalhei, apresentei mais de 700 propostas. Tem gente que está lá com 10 mandatos e não tem nenhuma, mais do que isso, eu debati todos os temas”, disse o candidato.
Leitão, que defende o combate à desigualdade regional,a firmou querer um Estado rico para todos, ofertando oportunidades iguais em todas as áreas. Ele enfatizou que 84% da riqueza do agronegócio está na mão de 10%.
“O nosso Mato Grosso é muito grande, é muito rico, mas é um Mato Grosso que é rico para poucos. Eu fui esses dias no Sapezal e no Campo Novo do Parecis, uma região riquíssima, mas se alguém naquela região precisar fazer hemodiálise tem que ir para Rondônia, lá em Vilhena, se alguém lá no Araguaia e em Confresa precisar de qualquer tratamento precisa ir para Tocantins ou até 1500 km até Cuiabá (...). rico é quando atende a todos por inteiro, quando todos têm oportunidade”, discursou.