O candidato a senador por Mato Grosso, Pedro Taques (Solidariedade), criticou, sem citar nomes, os chamados “senadores biônicos”, ou seja, aqueles que ocupam o cargo de senador sem terem sido eleitos por voto popular. A declaração ocorreu nesta segunda-feira (28.09), durante entrevista ao oticias No Ar.
“Nós já tivemos um momento histórico no Brasil em que cada Estado tinha dois senadores eleitos e não senadores biônicos. O senador tem que ser eleito. Participa da eleição, ganha ou perde. Isso faz parte da democracia”, disse ao comentar sobre o número de parlamentares atuantes no Congresso Nacional.
Taques também criticou senadores que representam somente um determinado grupo. Para Taques, no Congresso, um senador deve trabalhar pelo Estado como um todo e não por uma região ou setor.
“Eu não posso ser senador de determinada região, o senador tem que ser de Mato Grosso. Eu não quero dividir Mato Grosso. Mato Grosso é para todos nós que aqui residimos”, disse.
Durante entrevista, Taques ainda se declarou contrário ao voto secreto para escolha da presidência das Casas Legislativas do Congresso Nacional e afirmou já ter projetos para, se for eleito, acabar com o voto sigiloso. Além disso, o candidato disse discordar da possibilidade de reeleição do presidente da Câmara e do Senado. “Não se pode mudar as regras do jogo durante o jogo”.
Taques é candidato pela coligação “Todos somos Mato Grosso”, formada pelos partidos Solidariedade e Cidadania.