O candidato a prefeito de Várzea Grande, Emanuel Pinheiro Neto, o Emanuelzinho (PTB), concedeu entrevista ao oticias no Ar, nesta segunda-feira (09.11) e falou sobre a reta final da campanha eleitoral.
De acordo com o candidato, ele tem percorrido e ouvido a população várzea-grandense, que está com o peito até pulsando, muitas vezes de revolta com a atual gestão.
“Faço questão de ouvir a população várzea-grandense, porque já há quase 40 anos impera um grupo de pessoas em Várzea Grande, que sempre reservaram 30% do eleitorado para eles na base da intimidação com o servidor, da intimidação com o empresário, na base da fuga do debate, que não quer se expor, porque não tem as propostas, mas tem como na base da força ganhar a eleição. Como Várzea Grande não tem 200 mil eleitores, não tem segundo turno, essa é a estratégia de se vencer”, comentou.
Segundo Emanuelzinho, há diversos problemas no município e é preciso virar a página. “Uma cidade como Várzea Grande, segunda maior cidade do Estado, que teve dois governadores, uma cidade que falta água todo dia na torneira, onde se tem acampamento para as pessoas conseguiram vaga nas creches, onde não se tem um parque, as pessoas tem que cruzar a cidade, onde não se tem maternidade, o que eu preciso é escutar as pessoas, que estão com o peito até pulsando, muitas vezes de revolta, de decepção, por causa de tudo isso que vem acontecendo. Faço questão, por ser da minha natureza, de ouvir e conversar com as pessoas, deixar que ela bote para fora e que eu possa apresentar minhas propostas, para justamente virar essa página”.
Em relação à questão da regularização fundiária de Várzea Grande, e o homicídio do jovem de 20 anos, nesse domingo (08) no Residencial Colinas Douradas, que foi ocupado por famílias, o candidato citou a omissão do adversário, Kalil Baracat (DEM).
“A Prefeitura foi totalmente omissa, o próprio secretário que é um dos candidatos e que foi secretário de Habitação esse tempo todo foi omisso. O residencial Jequitibá e o Colinas Douradas, você tem uma população que ocupou o espaço, você precisa, principalmente num momento de pandemia, ter o diálogo com elas e verificar se há possibilidade de construir um novo residencial, para contemplar aquelas pessoas ou conversar dentro da Justiça, com a Construtora, com as condições que a Prefeitura tem. Para garantir ou não a regularização daquelas pessoas, tem que legalizar a ocupação. Eu não posso despejar 1000 famílias na rua do dia para a noite numa situação de pandemia, numa situação de desemprego”, argumentou.