A primeira-dama Márcia Pinheiro, durante reunião das ‘Mulheres 15’, na noite desta quinta-feira (8), reafirmou compromisso de fortalecer a Secretaria Municipal da Mulher, criada neste ano, na gestão do prefeito e candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB), que tem como vice, José Roberto Stopa (PV). A pasta, já atendeu 2 mil mulheres, muitas delas, vítimas da violência doméstica.
Conforme Márcia, a pasta não é somente para dar suporte às mulheres naquele momento em que ela foi violentada, seja fisicamente ou psicologicamente. A pasta ajuda mulheres que não tiveram acesso educação com cursos de qualificação. A Secretaria também dá suporte na saúde da mulher, atendimento psicológico e outros.
A primeira-dama lamentou que ainda existam homens com pensamentos retrógrados, que não querem enxergar que o Brasil está entre os países que mais matam mulheres.
“Quem critica não conhece a realidade das mulheres. Só quem precisa de apoio sabe da importância dela [Secretaria das Mulheres]. Ela foi criada para cuidar das mulheres que estão vulneráveis, na alfabetização, saúde das mulheres, qualificação, para que elas possam iniciar a vida delas após sofrer algum trauma. É um lugar de acolhimento. Cuiabá sai na frente porque já tem outras cidades seguindo o nosso caminho, estamos nos tornado exemplo. Muitos gestores de outras cidades pedem para conhecer como funciona a pasta para implantar em seus municípios”, destacou.
A vereadora Luciana Zamproni (MDB), que já comandou a pasta das Mulheres, a criação da secretaria veio com a importante missão de fortalecer as políticas públicas já criadas para o público feminino, além de implementar novas ações com papel fundamental de contribuir para a promoção da equidade de gênero e no combate à violência doméstica e familiar.
“A pasta dá apoio para as mulheres vítimas de violência doméstica, com o ‘Espaço de Acolhimento’, é o primeiro dentro de um hospital referência em Cuiabá e atende 24 horas. As vítimas têm suporte de uma equipe multidisciplinar para que elas possam sair desse ciclo de violência", contou a vereadora, que lamentou por aqueles que desconhece sobre políticas públicas para voltadas para mulheres.