O juiz Eduardo Calmom, da 49º Zona Eleitoral de Várzea Grande, atendeu a representação da coligação ‘Amor Por Várzea Grande’ e determinou, nesta quinta-feira (05), que o empresário Adão Hildebrando Araújo, mais conhecido como Adãozinho, retire dos grupos de WhatsApp uma pesquisa com dados inverídicos. O material dá conta de que o candidato do PSB estaria liderando a disputa pela Prefeitura, o que nunca ocorreu de fato.
A pesquisa falsa não foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “A esse aspecto, informa que todas as outras pesquisas registradas perante a Justiça Eleitoral em nenhum momento indicaram o candidato representado em primeiro lugar e, por tal razão, a pesquisa por ora impugnada, é falsa”, sentenciou Eduardo Calmon.
A pesquisa irregular, sem cumprir os requisitos legais, foi publicada por Adãozinho duas vezes em grupos de Whatsapp, denominado “O Factual”, que possui cerca de 250 participantes. Nela, o candidato apoiado pelo empresário estaria com 34% de intenções de voto. Acontece que a pesquisa não tem cunho científico e pode acabar influenciando o voto.
Adãozinho tem 48 horas para tirar do ar qualquer divulgação referente a essa pesquisa enganosa sob pena de multa R$ 2 mil/d podendo chegar até R$ 100 mil por publicar pesquisa eleitoral fake - mentirosa. Para o candidato a prefeito Kalil Baracat, a atitude revela a falta de compromisso com a verdade dos fatos. E que a população merece respeito.
“As pessoas precisam ter consciência e responsabilidade sobre as informações divulgadas em suas redes sociais. Esperamos que isto sirva de lição a aqueles que acreditam que podem manipular o eleitor, divulgando pesquisas falsas, notícias falsas e ainda falam sobre a nova política”, observou Kalil, ao enfatizar que “a verdade vai vencer a mentira”.