A candidata à prefeita de Cuiabá, Gisela Simona (PROS) pela coligação de “Mãos Limpas e Unidas por Cuiabá”, afirmou em entrevista ao “VG Notícias No AR” nesta quarta-feira (30.09) não ter propostas mirabolantes para a Capital.
“Queremos fazer uma nova história para Cuiabá. Junto com um grupo de pessoas apaixonadas por Cuiabá vamos fazer projetos básicos, não temos nenhuma proposta mirabolante ou revolucionária, mas o que nós queremos, é fazer o Poder Público chegar às pessoas”, disse Gisela.
Gisela, que também já atuou na superintendência do Procon e ficou como suplente nas eleições de 2018, quando disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados, falou sobre a frustação por não conseguir resolver o problemas da Capital, especialmente em relação a água. Segundo ela, durante os 12 anos de gestão à frente do Procon, o que mais lhe incomodava era o limite de atuação no Procon e por isso busca no Executivo promover soluções.
“E você verifica que para fazer a diferença você tem duas opções, ou você tem leis que acabam com a causa do problema ou você tem que ter vontade política para resolver o problema. Como gestora eu sinto que vou poder colaborar mais do que num legislativo nesse momento”, disse a candidata.
Questionada se fará alguma mudança na concessão com a Águas Cuiabá, Gisela disse que fará várias mudanças. Segundo ela, alguns moradores não têm condição de pagar a taxa de rede de esgoto atualmente cobrada e alertou que em alguns bairros a taxa é cobrada, porém, o serviço não é prestado.
“O contrato de concessão da água e esgoto de Cuiabá foi feito para ganhar dinheiro para empresa, não foi para servir o cidadão. Um exemplo, a tarifa de esgoto de Cuiabá hoje ela é 90% do custo que o cidadão paga na água e a interligação da rede de esgoto da casa para rede de esgoto não tem uma previsão da empresa fazer. Então, hoje se paga caro por um esgoto que já tem e não tem o benefício que o esgoto tem, que é levar água tratada para o nosso rio Cuiabá. Então, isso é uma situação que precisa ser corrigida porque nós temos um cidadão que não está dando conta de pagar essa taxa, têm bairros de Cuiabá que estão sendo cobrados que não têm o serviço, isso também precisa ser corrigido, porque o contrato de concessão fala que só deve cobrar de onde já existe e mesmo sem estar interligado o cidadão está pagando, então isso precisa ser corrigido”, pontuou Gisela.