O candidato a prefeito de Várzea Grande, Flávio Frical (PSB), em entrevista ao “VG Notícias no AR” respondeu como irá implementar o passe livre no município. Segundo Flávio, o recurso para viabilizar o projeto vem do enxugamento da máquina que pretende fazer assim que for eleito.
“Já fizemos até o orçamento vai custar a Prefeitura em torno de R$ 15 milhões. São R$ 15 milhões gasto com recursos destinados à pessoas que não produzem nada. Nosso projeto é colocar três a seis ônibus que vão passar nos bairros e na grande Cristo Rei, Couto Magalhães, Júlio Campos, Glória, Mapim e no São Mateus, principais regiões centrais do município. Isso vai fazer com que a população consuma e gaste aqui, isso vai gerar mais renda. No segundo ano, vamos passar para 12 ônibus”, afirmou o candidato na última quinta-feira (05.11).
Flávio Frical também esclareceu que sua promessa não é ônibus de graça para todo mundo. Ele explica que a ideia, inicialmente é implantar algumas linhas com ônibus gratuitos: “Não estamos prometendo ônibus de graça para todo mundo no primeiro ano. Mas o objetivo nosso é chegar pelo menos com 50% desses ônibus circulando de graça”, disse.
Questionado de onde vem o recurso, Flávio explicou: “Além do enxugamento da máquina, a geração de impostos aqui dentro vai triplicar.”
Ao criticar a concessionária do Transporte Coletivo, responsável pelo serviço no município, Frical também destacou a necessidade de um transporte alternativo para a população. Ele ironizou o motivo justificado judicialmente para prorrogar o contrato evitando nova licitação. “Esse transporte público que está ai não funciona. A empresa é deles, eles não fiscalizam. É um absurdo o motivo que foi renovado o contrato. A empresa entrou na Justiça contra a Prefeitura (a empresa é da família) e entrou contra a gestão que é da família falando que precisaria prorrogar o contrato porque as ruas se Várzea Grande não presta são esburacadas e que os ônibus tiveram depreciação”.
Quanto abrir uma nova licitação no transporte coletivo em Várzea Grande, Frical disse que irá oportunizar uma adequação para só então cogitar a possibilidade: “Vamos fazer com que essa empresa cumpra a lei nacional do transporte coletivo, ela tem prazo de vida útil dos ônibus que é seis anos, então a empresa vai se adequar. Se ela não se adequar que é dar o que a população precisa e merece nos vamos cancelar o contrato e fazer nova licitação”, encerrou.